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Libertar


Quando se assinalam os 50 anos do dia que mudou Portugal, lembramos que a liberdade é uma longa aprendizagem coletiva e individual. LIBERTAR é o mote desta edição em que celebramos a alegria de sermos livres.

Porque o Teatro foi uma das formas de expressão artística mais oprimidas pelo aparelho de censura do Estado Novo, quisemos recordar como era representar no tempo da ditadura. Para isso, falámos com Júlio Gago e com Mário Moutinho. Também fomos ouvir algumas histórias de dois atores portuenses: Filomena Gigante e João Paulo Costa. Falámos, ainda, com dois atores e criadores das novas gerações: André Amálio, que através do Teatro conta a história recente do nosso país, e Sara Barros Leitão que, para as suas criações artísticas, gosta de partir de documentos e de histórias que já existam para “recontá-las”.

Em foco nesta edição está, também, a associação desportiva Douro Bats que quer promover a não-discriminação no desporto. Dirigida à comunidade LGBTQIA+, esta associação criou uma equipa de futebol inclusiva onde todos são livres de assumir quem são dentro e fora do campo.


Porque dançar é uma forma de se ser livre, destacamos o Festival Dias da Dança (DDD) e ainda a programação dedicada às celebrações dos 50 anos do 25 de Abril a decorrer na cidade.

Na rubrica Código Postal, damos a conhecer o octogenário Espaço Musas, situado no Alto da Fontinha, que começou por ser uma equipa de futebol amador, os Leões das Musas, mas trocou a bola pelo xadrez, pela poesia e por hortas comunitárias.


Em Conjugar o Porto, rasgamos convenções com o coletivo feminino portuense CRuDe, que levanta bem alto a bandeira da liberdade. Três mulheres, acompanhadas por instrumentos que fazem barulho, fazem a sua revolução através da poesia e da música.

Na Portografia, visitámos o antigo edifício da PIDE no Porto, atual Museu Militar, e conversámos com elementos da União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) que partilharam histórias e fotografias da libertação dos últimos presos políticos no dia 26 de abril de 1974.


E em Quem Conta o Porto acrescenta um Ponto, contamos a história deveras inspiradora da atleta Carla Oliveira, campeã da Europa de Boccia nos Jogos Paralímpicos de 2023, que afirma que “o desporto adaptado a libertou”, e para quem a cadeira de rodas “representa liberdade” (para ler em agenda.porto.pt).

Março: Libertar
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