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O kintsugi é uma técnica japonesa de restauro de cerâmica com ouro. De acordo com o Wabi-sabi, as fissuras não devem ser escondidas, mas sim celebradas com ouro, uma vez que fazem parte da história do objeto e representam uma oportunidade de crescimento.
A oficina surge em diálogo com a Sala do Oriente do Museu Nacional Soares dos Reis, onde o brilho dos biombos Namban, decorados com folha de ouro, evoca um período de intensas trocas culturais entre o Japão e o Ocidente, nos séculos XVI e XVII. Tal como nesses biombos, em que o ouro é usado para criar profundidade e narrativa, também no Kintsugi o ouro assume um papel simbólico: não esconde, revela. É nesta ligação entre passado e presente, arte e reparação, que se ancora a proposta deste encontro.
Após uma breve introdução à história e filosofia da técnica, cada pessoa irá restaurar uma peça de cerâmica partida com uma técnica moderna de kintsugi: uma técnica mais simples, repetindo os passos do kintsugi tradicional, mas utilizando materiais modernos que nos permitirão concluir o restauro em poucas horas.
Este workshop propõe uma relação entre a aplicação de folha dourada e pó de ouro em cerâmica, inspirando-se nas técnicas associadas ao Kintsugi moderno. Mais do que restaurar, trata-se de valorizar a imperfeição através de um gesto manual e meditativo. Vamos explorar a potencialidade do ouro, seja na colagem simbólica de peças partidas ou na criação de detalhes únicos. Como forma de celebração do tempo, da história e da beleza nas marcas.
Por Filipa Correia, Oficina Junta Cacos
Todo o material está incluído, nomeadamente a cerâmica partida. No entanto, se tiver uma peça em casa com, pelos menos, três fragmentos, não hesite em trazer!
N.º de participantes: mínimo 5; máximo 10
Inscrições: se.mnsr@museusemonumentos.pt
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O kintsugi é uma técnica japonesa de restauro de cerâmica com ouro. De acordo com o Wabi-sabi, as fissuras não devem ser escondidas, mas sim celebradas com ouro, uma vez que fazem parte da história do objeto e representam uma oportunidade de crescimento.
A oficina surge em diálogo com a Sala do Oriente do Museu Nacional Soares dos Reis, onde o brilho dos biombos Namban, decorados com folha de ouro, evoca um período de intensas trocas culturais entre o Japão e o Ocidente, nos séculos XVI e XVII. Tal como nesses biombos, em que o ouro é usado para criar profundidade e narrativa, também no Kintsugi o ouro assume um papel simbólico: não esconde, revela. É nesta ligação entre passado e presente, arte e reparação, que se ancora a proposta deste encontro.
Após uma breve introdução à história e filosofia da técnica, cada pessoa irá restaurar uma peça de cerâmica partida com uma técnica moderna de kintsugi: uma técnica mais simples, repetindo os passos do kintsugi tradicional, mas utilizando materiais modernos que nos permitirão concluir o restauro em poucas horas.
Este workshop propõe uma relação entre a aplicação de folha dourada e pó de ouro em cerâmica, inspirando-se nas técnicas associadas ao Kintsugi moderno. Mais do que restaurar, trata-se de valorizar a imperfeição através de um gesto manual e meditativo. Vamos explorar a potencialidade do ouro, seja na colagem simbólica de peças partidas ou na criação de detalhes únicos. Como forma de celebração do tempo, da história e da beleza nas marcas.
Por Filipa Correia, Oficina Junta Cacos
Todo o material está incluído, nomeadamente a cerâmica partida. No entanto, se tiver uma peça em casa com, pelos menos, três fragmentos, não hesite em trazer!
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