O efémero transforma-se em vestígio e o mínimo ganha densidade. No centro da galeria ergue-se uma montanha de 2,5 toneladas de confetes — matéria fugaz convertida em sedimento. À sua passagem, tal como uma duna móvel, a montanha deixa marcas quase imperceptíveis nas paredes: fragmentos incrustados que apenas um olhar treinado ou um arqueólogo especializado conseguirá reconhecer e extrair.