QUA 1 OUT, 10H30

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BRÁCTEA DE SIRACUSA (c. 405—400 a.C.)

Com Rui Centeno

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Rui Centeno debruça-se sobre uma peça singular de joalharia, obtida a partir da adaptação de uma moeda cunhada em Siracusa, no final do século V a.C.. Serão analisados os elementos iconográficos presentes na emissão original, estabelecendo paralelos com outras produções da época que possuem a ninfa Arethusa representada.

JUSTO DE JOÃO II (1485—1495)

Com Paulo Carmo

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O investigador Paulo Carmo examina o «Justo», uma das moedas mais representativas do reinado de D. João II de Portugal. Serão explorados os aspetos técnicos da cunhagem, a função económica desta denominação e a iconografia que reflete o ideário régio no final do século XV. A análise será contextualizada num período de reformas monetárias e de crescente centralização do poder.

QUA 8 OUT, 10H30

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MOEDA IBÉRICA (SÉCS. II e I a.C.)

Com Alice Baeta

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Alice Baeta aborda a produção monetária das comunidades ibéricas, situadas no atual território português durante o processo de romanização. Será dado destaque à iconografia das emissões, relacionando-a com motivos presentes em mosaicos e outras manifestações artísticas. Esta abordagem permitirá discutir as mensagens identitárias que estas imagens procuravam transmitir, bem como o papel da moeda como meio de comunicação visual.

DEGOLADA DE MARIA II (1833)

Com Rui Centeno

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O curador Rui Centeno apresenta a célebre moeda conhecida como «Degolada», cunhada no reinado de D. Maria II durante a Guerra Civil Portuguesa. O foco incidirá sobre a representação do retrato régio e a sua leitura no contexto de propaganda liberal, bem como sobre as escolhas estéticas que conferiram à moeda a sua denominação popular.

QUA 15 OUT, 10H30

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SÍLIQUA DE REQUIÁRIO, BRAGA (448—455)

Com Paulo Carmo

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Esta palestra incidirá sobre uma rara síliqua cunhada em prata sob o rei suevo Requiário, em Braga, num período em que as suas emissões são conhecidas sobretudo em ouro. O estudo desta moeda permitirá discutir a importância política e económica das cunhagens suevas no quadro do Ocidente pós-romano, as suas relações com as redes de circulação monetária e a sua função como afirmação de autoridade régia. O objeto será ainda enquadrado no contexto das transformações que marcaram a transição do mundo romano para as monarquias bárbaras.

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SÉRIE DOS LÓIOS, PORTO (1833)

Com Alice Baeta

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As emissões da chamada «Série dos Lóios», cunhadas no Porto durante o cerco miguelista, serão o mote da última palestra. A produção destas moedas, marcada por improviso e urgência, será analisada tanto na perspetiva técnica como iconográfica, discutindo-se as soluções adotadas e as mensagens transmitidas num cenário de guerra e resistência. Será igualmente abordado o seu valor enquanto testemunho histórico, refletindo a resiliência e a capacidade de adaptação da cidade em contexto de crise política e militar.