Estamos num tempo que já não sabemos que tempo é, num mundo que já não sabemos que mundo é, num país que é o nosso, mas que também já não sabemos que país é. Tudo correu mal. As forças ocuparam as instituições e as consequências foram terríveis. A queda foi inevitável. O colapso não foi preparado e a barbárie ocupou as cidades e os campos, foi a devastação. Como sobreviver ao tempo? A utopia é um caminho, mas não alimenta nada nem ninguém. São precisas medidas limite, ações que questionam a vida e a sobrevivência, para se prolongar o tempo da vida, para evitar morrer. É uma espécie de Adão e Eva de tempo nenhum, sem futuro e sem descendência. Duas pessoas que colocam a esperança toda num objeto inatingível, que procuram desesperadamente a salvação, mas que ao mesmo tempo se analisam enquanto fenómenos de linguagem num mundo mais claustrofóbico do que o mundo concreto, uma casa, um palco de teatro.
Quarta a sexta às 19:00 Sábado às 21:00 Domingo às 16:00
Normal 12 € Desconto 50% Cartão Porto Pessoas com necessidades específicas (bilhete gratuito para pessoa acompanhante e/ou cuidadora) Maiores de 65 anos Estudantes Profissionais das artes performativas Pessoas em situação de desemprego Cartão Amigo do TB | Desconto 60% Grupos de 10 ou mais pessoas | Desconto 75% Estudantes da área do espetáculo e sócios do Teatro Universitário do Porto Protocolos (condições mediante protocolo estabelecido)
Estamos num tempo que já não sabemos que tempo é, num mundo que já não sabemos que mundo é, num país que é o nosso, mas que também já não sabemos que país é. Tudo correu mal. As forças ocuparam as instituições e as consequências foram terríveis. A queda foi inevitável. O colapso não foi preparado e a barbárie ocupou as cidades e os campos, foi a devastação. Como sobreviver ao tempo? A utopia é um caminho, mas não alimenta nada nem ninguém. São precisas medidas limite, ações que questionam a vida e a sobrevivência, para se prolongar o tempo da vida, para evitar morrer. É uma espécie de Adão e Eva de tempo nenhum, sem futuro e sem descendência. Duas pessoas que colocam a esperança toda num objeto inatingível, que procuram desesperadamente a salvação, mas que ao mesmo tempo se analisam enquanto fenómenos de linguagem num mundo mais claustrofóbico do que o mundo concreto, uma casa, um palco de teatro.