“The blues as such are synonymous with low spirits.” Inspirado no livro Stomping the Blues, de Albert Murray, este quinteto propõe-se a confrontar o que o autor define como “blues as such” — o sentimento profundo de melancolia, desencanto ou tristeza que acompanha a condição humana. Segundo Murray, a missão do músico de blues não é render-se a esse estado, mas enfrentá-lo com subtileza. É isso que ele chama de “stomping the blues” — transformar a dor em arte, o pesar em swing, a queixa em celebração. Para isso, o músico deve evitar afundar-se na tristeza, preferindo improvisar e dançar sobre ela com elegância e eloquência. Neste concerto, o quinteto parte da tradição do blues e, por extensão, do jazz, para oferecer um retrato musical autêntico dos sentimentos que compõem o "blues as such", tentando aborda-los com a mesma sofisticação e vitalidade que marcaram os grandes mestres da música afro-americana. O repertório inclui composições de músicos que, ao longo da história, souberam confrontar o blues com força poética e sensibilidade rítmica — artistas que, nas palavras de Murray, souberam verdadeiramente stomp the blues.
Pedro Sequeira- vibrafone Miles Keiganstein- trompete Miguel Meirinhos- piano Eytan Schillinger-Hyman- contrabaixo Isaiah Bravo- bateria
“The blues as such are synonymous with low spirits.” Inspirado no livro Stomping the Blues, de Albert Murray, este quinteto propõe-se a confrontar o que o autor define como “blues as such” — o sentimento profundo de melancolia, desencanto ou tristeza que acompanha a condição humana. Segundo Murray, a missão do músico de blues não é render-se a esse estado, mas enfrentá-lo com subtileza. É isso que ele chama de “stomping the blues” — transformar a dor em arte, o pesar em swing, a queixa em celebração. Para isso, o músico deve evitar afundar-se na tristeza, preferindo improvisar e dançar sobre ela com elegância e eloquência. Neste concerto, o quinteto parte da tradição do blues e, por extensão, do jazz, para oferecer um retrato musical autêntico dos sentimentos que compõem o "blues as such", tentando aborda-los com a mesma sofisticação e vitalidade que marcaram os grandes mestres da música afro-americana. O repertório inclui composições de músicos que, ao longo da história, souberam confrontar o blues com força poética e sensibilidade rítmica — artistas que, nas palavras de Murray, souberam verdadeiramente stomp the blues.
Pedro Sequeira- vibrafone Miles Keiganstein- trompete Miguel Meirinhos- piano Eytan Schillinger-Hyman- contrabaixo Isaiah Bravo- bateria