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Quarta sessão do ciclo dedicado à experiência de Manoel de Oliveira enquanto espectador, com filmes e cineastas importantes no seu percurso cinéfilo.
City Lights | Luzes da Cidade
Charles Chaplin | USA | 1931 | 87'
O primeiro filme sonoro de Chaplin mantém-se, curiosamente, sem diálogos ouvidos e preservando os intertítulos. Luzes da Cidade acompanha Charlot enquanto se apaixona por uma rapariga cega, que dá o mote para Chaplin reinventar o modo como o cinema americano olha e aborda o tema da pobreza, conciliando como muito poucos os binómios da comédia e da tristeza e do cómico e do trágico. Também muito poucos serão os testemunhos escritos mais eloquentes do que aquele que Manoel de Oliveira dedicou a Chaplin, e que é simultaneamente uma homenagem ao autor britânico e à importância do mesmo para a sua própria cinefilia: “Charlot fez as minhas delícias de infância. Acompanhou-me a sua obra, que ajudou à minha formação como homem e como pessoa interessada pelas coisas do cinema” (in Manoel de Oliveira, Ditos e Escritos, Fundação de Serralves, 2021, pág. 197). — Serralves
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Quarta sessão do ciclo dedicado à experiência de Manoel de Oliveira enquanto espectador, com filmes e cineastas importantes no seu percurso cinéfilo.
City Lights | Luzes da Cidade
Charles Chaplin | USA | 1931 | 87'
O primeiro filme sonoro de Chaplin mantém-se, curiosamente, sem diálogos ouvidos e preservando os intertítulos. Luzes da Cidade acompanha Charlot enquanto se apaixona por uma rapariga cega, que dá o mote para Chaplin reinventar o modo como o cinema americano olha e aborda o tema da pobreza, conciliando como muito poucos os binómios da comédia e da tristeza e do cómico e do trágico. Também muito poucos serão os testemunhos escritos mais eloquentes do que aquele que Manoel de Oliveira dedicou a Chaplin, e que é simultaneamente uma homenagem ao autor britânico e à importância do mesmo para a sua própria cinefilia: “Charlot fez as minhas delícias de infância. Acompanhou-me a sua obra, que ajudou à minha formação como homem e como pessoa interessada pelas coisas do cinema” (in Manoel de Oliveira, Ditos e Escritos, Fundação de Serralves, 2021, pág. 197). — Serralves
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