Fundado em 2012 em Tehuacán, no México, o coletivo Los Ingrávidos inspira-se nas vanguardas históricas para desmantelar a gramática audiovisual comercial e corporativa e a ideologia que esta encerra — apelando a uma tomada de consciência e à mobilização em massa.

Combinando meios digitais e analógicos, intervenções em materiais de arquivo, mitologia, agitprop, protestos sociais e poesia documental, o coletivo mexicano apresenta experimentações radicais que são, por si só, objetos políticos. Em cada um deles está manifesta a vontade de descolonizar as formas de ver o mundo, a partir de um olhar da América Latina.

O trabalho do coletivo foi já premiado em diversos festivais de cinema, incluindo Roterdão e Oberhausen, e apresentado na Bienal de Whitney, na Bienal de la Imagen Movimiento de Buenos Aires e no MoMA.

Num programa comissariado pelo Batalha com o ICA London, Los Ingrávidos apresentam, ao longo de dois dias, uma parte da sua obra através de duas sessões de cinema, um workshop e performances.