"Que mundo existe além deste mar eu não sei, mas cada mar tem uma outra margem, E eu chegarei.” Lê-se numa das muitas lápides sem nome no cemitério de Lampedusa. A 3 de outubro de 2013, ao largo desta ilha italiana, ocorreu uma das maiores tragédias de que há registo no Mediterrâneo. Uma embarcação com mais de 500 migrantes — sobretudo da Eritreia, Etiópia e Somália — naufragou a poucos metros da costa. O barco incendiou-se e afundou-se. Morreram, pelo menos, 368 pessoas. Na última década, segundo o Missing Migrants Project, mais de 31 868 pessoas desapareceram ou morreram no mar ao tentar chegar à Europa. Em 2025, morreram já, pelo menos, 658 pessoas migrantes: 488 pessoas no Mar Mediterrâneo e 170 pessoas nas águas do Atlântico rumo às Ilhas Canárias. No dia 10 de maio, a partir da ilha de Lampedusa e com os olhos postos sobre o mar, vamos juntar-nos à volta da mesa para contar Histórias do Mar Mediterrâneo.
"Que mundo existe além deste mar eu não sei, mas cada mar tem uma outra margem, E eu chegarei.” Lê-se numa das muitas lápides sem nome no cemitério de Lampedusa. A 3 de outubro de 2013, ao largo desta ilha italiana, ocorreu uma das maiores tragédias de que há registo no Mediterrâneo. Uma embarcação com mais de 500 migrantes — sobretudo da Eritreia, Etiópia e Somália — naufragou a poucos metros da costa. O barco incendiou-se e afundou-se. Morreram, pelo menos, 368 pessoas. Na última década, segundo o Missing Migrants Project, mais de 31 868 pessoas desapareceram ou morreram no mar ao tentar chegar à Europa. Em 2025, morreram já, pelo menos, 658 pessoas migrantes: 488 pessoas no Mar Mediterrâneo e 170 pessoas nas águas do Atlântico rumo às Ilhas Canárias. No dia 10 de maio, a partir da ilha de Lampedusa e com os olhos postos sobre o mar, vamos juntar-nos à volta da mesa para contar Histórias do Mar Mediterrâneo.