“Quem disse que “a pintura é um estado de alma” tinha profundos conhecimentos da filosofia da arte” No âmago da criação reside um equilíbrio silencioso. Entre a audácia de inventar e a humildade de escutar, entre a força do gesto e a subtileza do vazio, encontra-se a essência do que chamamos arte. Criar não é impor, mas revelar. Criar é ouvir o silêncio até que ele se transforme em canto. É percorrer as sombras até que elas desenhem a luz. O artista é como um equilibrista, dançando numa corda invisível entre o caos e a ordem, consciente de que o desequilíbrio também faz parte da dança. Existe uma sabedoria na paciência: no ato de permitir que o tempo respire dentro da obra, na aceitação de que aquilo que criamos nunca nos pertence verdadeiramente A criação é um espelho do universo Onde o artista é apenas um ponto de passagem Não criamos para dominar, mas para recordar que somos parte — parte de um ritmo antigo, intemporal, que não pertence a ninguém, mas a tudo. Assim é o artista: um mediador entre o silêncio e o som, entre o visível e o etéreo, um mensageiro que, ao criar, se equilibra no fio ténue da própria existência.
“Quem disse que “a pintura é um estado de alma” tinha profundos conhecimentos da filosofia da arte” No âmago da criação reside um equilíbrio silencioso. Entre a audácia de inventar e a humildade de escutar, entre a força do gesto e a subtileza do vazio, encontra-se a essência do que chamamos arte. Criar não é impor, mas revelar. Criar é ouvir o silêncio até que ele se transforme em canto. É percorrer as sombras até que elas desenhem a luz. O artista é como um equilibrista, dançando numa corda invisível entre o caos e a ordem, consciente de que o desequilíbrio também faz parte da dança. Existe uma sabedoria na paciência: no ato de permitir que o tempo respire dentro da obra, na aceitação de que aquilo que criamos nunca nos pertence verdadeiramente A criação é um espelho do universo Onde o artista é apenas um ponto de passagem Não criamos para dominar, mas para recordar que somos parte — parte de um ritmo antigo, intemporal, que não pertence a ninguém, mas a tudo. Assim é o artista: um mediador entre o silêncio e o som, entre o visível e o etéreo, um mensageiro que, ao criar, se equilibra no fio ténue da própria existência.