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Sétima sessão do ciclo dedicado à experiência de Manoel de Oliveira enquanto espectador, com filmes e cineastas importantes no seu percurso enquanto cinéfilo.
DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL
Glauber Rocha | BRA | 1964 | 120’
Um dos filmes mais representativos do Cinema Novo Brasileiro, Deus e o Diabo na Terra do Sol é um importante marco na carreira de Glauber Rocha e uma súmula da sua agenda estética e política. Dando seguimento ao seu filme de estreia Barravento (1962), que já apresentava um olhar crítico sobre os problemas sociopolíticos do Brasil, Deus e o Diabo na Terra do Sol decorre no inóspito sertão brasileiro, onde o casal Manoel e Rosa tenta adquirir um terreno para escapar à seca e à miséria. Após cometer um crime, Manoel junta-se a um culto religioso que luta ativamente contra os latifundiários que, por sua vez, contratam o assassino Antônio das Mortes para eliminar todos aqueles que perturbam as terras dos poderosos. Admirador confesso do filme e do seu realizador, Manoel de Oliveira manteve-se um defensor desta obra-chave do cinema brasileiro, exaltando-o como um “filme extraordinário” que demonstra o caráter “impulsivo, inconformista e de uma intuição por vezes genial onde amor e justiça frequentemente se confundiam como num grito de desespero” (Manoel de Oliveira, Ditos e Escritos, Fundação de Serralves, p. 259) que tantas vezes assistimos na filmografia de Glauber Rocha. — Serralves
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Sétima sessão do ciclo dedicado à experiência de Manoel de Oliveira enquanto espectador, com filmes e cineastas importantes no seu percurso enquanto cinéfilo.
DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL
Glauber Rocha | BRA | 1964 | 120’
Um dos filmes mais representativos do Cinema Novo Brasileiro, Deus e o Diabo na Terra do Sol é um importante marco na carreira de Glauber Rocha e uma súmula da sua agenda estética e política. Dando seguimento ao seu filme de estreia Barravento (1962), que já apresentava um olhar crítico sobre os problemas sociopolíticos do Brasil, Deus e o Diabo na Terra do Sol decorre no inóspito sertão brasileiro, onde o casal Manoel e Rosa tenta adquirir um terreno para escapar à seca e à miséria. Após cometer um crime, Manoel junta-se a um culto religioso que luta ativamente contra os latifundiários que, por sua vez, contratam o assassino Antônio das Mortes para eliminar todos aqueles que perturbam as terras dos poderosos. Admirador confesso do filme e do seu realizador, Manoel de Oliveira manteve-se um defensor desta obra-chave do cinema brasileiro, exaltando-o como um “filme extraordinário” que demonstra o caráter “impulsivo, inconformista e de uma intuição por vezes genial onde amor e justiça frequentemente se confundiam como num grito de desespero” (Manoel de Oliveira, Ditos e Escritos, Fundação de Serralves, p. 259) que tantas vezes assistimos na filmografia de Glauber Rocha. — Serralves
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