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Floris Vanhoof, artista sediado em Antuérpia, combina circuitos caseiros e tecnologias atualmente abandonadas para criar instalações e performances em que sistemas cuidadosamente concebidos de tradução entre as dimensões musical e visual são postos em ação, abrindo possibilidades para perspetivas e perceções inesperadas.
ANTENNA (2022)
"Numa época em que todas as coisas estão ligadas sem fios, esta instalação convida a ficar parado e a ouvir como um instrumento mecânico pode soar no final da era da informação. Para ver e ouvir como um objeto que não é deste tempo reage a ondas omnipresentes."
A instalação de Floris Vanhoof, Antenna, liga uma parte importante do ambiente em que estamos imersos, nomeadamente o mundo invisível das ondas eletromagnéticas, ao mundo material visível na forma concreta de um ícone da música clássica, um piano.
Este piano está virado de lado. A força da gravidade já não pode ser utilizada para se tocarem as suas cordas. Em vez disso, o instrumento é excitado e posto a vibrar por uma série de eletroímanes fixados na sua estrutura, por sua vez ligados a uma antena construída pelo artista.
Sintonizada em 32 frequências diferentes do espetro eletromagnético, a antena capta as ondas invisíveis que nos rodeiam e nos tocam, provenientes de fontes díspares como uma trovoada, uma estrela moribunda, aviões, chaves de automóveis, satélites, submarinos, telefones, etc. Elas determinam a dinâmica, o ritmo e a polifonia que nos chega do corpo do piano.
TALKING GONGS (2018)
Dois gongos em armações de metal são pendurados em ramos de árvores. Os grandes instrumentos de percussão são elevados a uma altura em que partilham o espaço com pássaros e folhas de árvores, já não acessíveis para serem tocados por humanos de formas convencionais.
Os gongos tornam-se membranas que traduzem em sons as ondas originadas por pequenos circuitos eletrónicos. A alternância de sinais dá-nos a ilusão de um diálogo entre estes grandes discos aparentemente flutuantes, enquanto estes mantêm uma conversa com a paisagem sonora ambiental em constante mudança.
A exposição foi organizada pela Fundação de Serralves, com curadoria de Pedro Rocha.
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Floris Vanhoof, artista sediado em Antuérpia, combina circuitos caseiros e tecnologias atualmente abandonadas para criar instalações e performances em que sistemas cuidadosamente concebidos de tradução entre as dimensões musical e visual são postos em ação, abrindo possibilidades para perspetivas e perceções inesperadas.
ANTENNA (2022)
"Numa época em que todas as coisas estão ligadas sem fios, esta instalação convida a ficar parado e a ouvir como um instrumento mecânico pode soar no final da era da informação. Para ver e ouvir como um objeto que não é deste tempo reage a ondas omnipresentes."
A instalação de Floris Vanhoof, Antenna, liga uma parte importante do ambiente em que estamos imersos, nomeadamente o mundo invisível das ondas eletromagnéticas, ao mundo material visível na forma concreta de um ícone da música clássica, um piano.
Este piano está virado de lado. A força da gravidade já não pode ser utilizada para se tocarem as suas cordas. Em vez disso, o instrumento é excitado e posto a vibrar por uma série de eletroímanes fixados na sua estrutura, por sua vez ligados a uma antena construída pelo artista.
Sintonizada em 32 frequências diferentes do espetro eletromagnético, a antena capta as ondas invisíveis que nos rodeiam e nos tocam, provenientes de fontes díspares como uma trovoada, uma estrela moribunda, aviões, chaves de automóveis, satélites, submarinos, telefones, etc. Elas determinam a dinâmica, o ritmo e a polifonia que nos chega do corpo do piano.
TALKING GONGS (2018)
Dois gongos em armações de metal são pendurados em ramos de árvores. Os grandes instrumentos de percussão são elevados a uma altura em que partilham o espaço com pássaros e folhas de árvores, já não acessíveis para serem tocados por humanos de formas convencionais.
Os gongos tornam-se membranas que traduzem em sons as ondas originadas por pequenos circuitos eletrónicos. A alternância de sinais dá-nos a ilusão de um diálogo entre estes grandes discos aparentemente flutuantes, enquanto estes mantêm uma conversa com a paisagem sonora ambiental em constante mudança.
A exposição foi organizada pela Fundação de Serralves, com curadoria de Pedro Rocha.
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