EN
"A 12.ª edição da Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista (MICAR) propõe-se a mostrar as narrativas de resistência e dignidade, onde migrar é mais do que mover-se no espaço: e afirmar o direito a existir, a ser feliz e a pertencer.
Desde que há registo da presença humana, a migração existe. Movem-se pessoas, percorrem-se territórios, cruzam-se povos e desenham-se fronteiras. Mas, se a migração é tão antiga quanto a humanidade, a sua narrativa nunca é neutra. Migrantes são frequentemente reduzidos a números, estatísticas ou utilidade económica, ignorando-se as suas experiências e contextos de injustiça.
As fronteiras, tanto físicas como digitais, funcionam como mecanismos de exclusão, operando através de tratados, formulários e algoritmos que discriminam com base em passaportes, cor de pele ou identidade. O corpo migrante, especialmente quando queer ou racializado, enfrenta múltiplas vulnerabilidades e formas de vigilância. A justiça migratória cruza-se com a justiça climática, refletindo desigual acesso a proteção e recursos.
Durante esta mostra, são exibidas obras cinematográficas que focam a temática do racismo, da imigração e das minorias étnicas; várias sessões são complementadas por um debate sobre o tema abordado, para os quais contamos com alguns convidados especiais."
Entrada gratuita, mediante levantamento de bilhete no próprio dia. Limitado a dois bilhetes por pessoa.
More info
"A 12.ª edição da Mostra Internacional de Cinema Anti-Racista (MICAR) propõe-se a mostrar as narrativas de resistência e dignidade, onde migrar é mais do que mover-se no espaço: e afirmar o direito a existir, a ser feliz e a pertencer.
Desde que há registo da presença humana, a migração existe. Movem-se pessoas, percorrem-se territórios, cruzam-se povos e desenham-se fronteiras. Mas, se a migração é tão antiga quanto a humanidade, a sua narrativa nunca é neutra. Migrantes são frequentemente reduzidos a números, estatísticas ou utilidade económica, ignorando-se as suas experiências e contextos de injustiça.
As fronteiras, tanto físicas como digitais, funcionam como mecanismos de exclusão, operando através de tratados, formulários e algoritmos que discriminam com base em passaportes, cor de pele ou identidade. O corpo migrante, especialmente quando queer ou racializado, enfrenta múltiplas vulnerabilidades e formas de vigilância. A justiça migratória cruza-se com a justiça climática, refletindo desigual acesso a proteção e recursos.
Durante esta mostra, são exibidas obras cinematográficas que focam a temática do racismo, da imigração e das minorias étnicas; várias sessões são complementadas por um debate sobre o tema abordado, para os quais contamos com alguns convidados especiais."
Entrada gratuita, mediante levantamento de bilhete no próprio dia. Limitado a dois bilhetes por pessoa.
Share
FB
X
WA
LINK
Eventos