No Porto, cada vez mais ateliês de artes abrem as suas portas com oficinas artísticas para todos os públicos, e onde brincar, aprender e experimentar são palavras de ordem. Visitámos quatro desses espaços que oferecem propostas para adultos, mas também para crianças e famílias, e para bebés – ACASO Atelier Criativo, Base. Atelier cowork, DoBarro e Oficina Josefina. E com o Natal à porta, vão decorrer oficinas alusivas a esta época festiva.

“Sei muito bem que na infância de toda a gente houve um jardim, /Particular ou público, ou do vizinho. / Sei muito bem que brincarmos era o dono dele.” Os versos do poema Dobrada à Moda do Porto, de Álvaro de Campos, recordam-nos que as brincadeiras ao ar livre devem ser um direito de todas as crianças. E é o que o movimento Serpentina, que está nas ruas, reivindica: o Porto como cidade verde, suave, livre e viva. Nesta edição, conjugámos o verbo brincar com as cocriadoras deste projeto, Patrícia Costa e Maria João Macedo.

É precisamente no Bonfim, “epicentro” do movimento Serpentina, que está a Livraria Cassandra, de portas abertas há um ano, e a casa das Heróides – clube do livro feminista. É o número 118 da Avenida de Camilo que encontram no Código Postal 4000 e Tal desta edição.

Em Quem conta o Porto acrescenta um ponto, fomos assistir a um Toque de Letra na Bombonera, o projeto de tertúlias portuense “cozinhado” pelo jornalista Pedro Cadima e o seu amigo João Pedro, historiador e criador da página de Facebook Enciclopédia do Desporto em Português, e descobrimos que futebol “mais avariado” combina com punk-rock.