Peça estreada em 2009, Vermelho, do autor norte-americano John Logan, parte de um acontecimento real ocorrido no final dos anos 50: a encomenda que o restaurante nova-iorquino Four Seasons fez ao pintor Mark Rothko para a execução de uma série de murais, em troca de uma quantia avultada. Para o ajudar, Rothko contrata um jovem assistente chamado Ken. O que, à partida, não passaria de uma simples relação de trabalho, transforma-se num vivo e poderoso diálogo entre mestre e discípulo, em torno das grandes questões relacionadas com a arte. Encenada por Carlos Pimenta, a nova criação do Ensemble – Sociedade de Actores devolve ao público as mesmas interrogações que inquietam as personagens de Vermelho. Interrogações que são da pintura, mas que também podem ser do teatro: “Deve a arte ser um mero objeto de divertimento e decoração, ou, pelo contrário, proporcionar o encontro do homem consigo próprio e com o mistério da existência?”
Peça estreada em 2009, Vermelho, do autor norte-americano John Logan, parte de um acontecimento real ocorrido no final dos anos 50: a encomenda que o restaurante nova-iorquino Four Seasons fez ao pintor Mark Rothko para a execução de uma série de murais, em troca de uma quantia avultada. Para o ajudar, Rothko contrata um jovem assistente chamado Ken. O que, à partida, não passaria de uma simples relação de trabalho, transforma-se num vivo e poderoso diálogo entre mestre e discípulo, em torno das grandes questões relacionadas com a arte. Encenada por Carlos Pimenta, a nova criação do Ensemble – Sociedade de Actores devolve ao público as mesmas interrogações que inquietam as personagens de Vermelho. Interrogações que são da pintura, mas que também podem ser do teatro: “Deve a arte ser um mero objeto de divertimento e decoração, ou, pelo contrário, proporcionar o encontro do homem consigo próprio e com o mistério da existência?”