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Nome de referência no panorama da fotografia portuguesa, Céu Guarda é autora da exposição "Ver sem pressa o que não me pertence", com curadoria de Rui Pinheiro, que ficará patente no Museu Nacional Soares dos Reis até 18 janeiro de 2026.
Na sequência de uma residência artística enquadrada no tema da programação anual do MNSR “Confluências e Criação”, Céu Guarda apresenta uma mostra fotográfica assente em múltiplas dimensões de diálogo: o que se estabelece com as peças do Museu, das quais isola e fixa os planos captados pelo seu olhar; o que estabelece com os autores do Museu, na coincidência da prática do desenho académico e na atualização do meio pelo qual a exprime, a fotografia.
Retratos e fotografias de viagem dão conta do percurso de Céu Guarda por aqui. E de tudo o que trouxe de fora. São eles que revelam o oculto no lugar sem explicarem o propósito e deixando que a leitura do público complete, eventualmente, uma narrativa rarefeita.
A viagem está no centro de toda a deslocação neste espaço. Desde as obras da coleção até às reservas escondidas da luz e omissas ao visitante usual de onde Céu Guarda escolhe o que ver. Todos estes autores foram ver mundo. Encheram os olhos e o entendimento daquilo que era (e é) diferente de si retornando a posteriori essa alteridade em forma de produto artístico. Classificar o mundo, enumerá-lo, arrumá-lo, explicá-lo ou, pelo contrário, vê-lo pela trama da surpresa e do insólito, daquilo que é simplesmente do próprio. Ou então ser o resultado de se ter voltado um outro após a viagem ter obrigado a atenção a deter-se, sem pressa, naquilo que é de outro.
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Nome de referência no panorama da fotografia portuguesa, Céu Guarda é autora da exposição "Ver sem pressa o que não me pertence", com curadoria de Rui Pinheiro, que ficará patente no Museu Nacional Soares dos Reis até 18 janeiro de 2026.
Na sequência de uma residência artística enquadrada no tema da programação anual do MNSR “Confluências e Criação”, Céu Guarda apresenta uma mostra fotográfica assente em múltiplas dimensões de diálogo: o que se estabelece com as peças do Museu, das quais isola e fixa os planos captados pelo seu olhar; o que estabelece com os autores do Museu, na coincidência da prática do desenho académico e na atualização do meio pelo qual a exprime, a fotografia.
Retratos e fotografias de viagem dão conta do percurso de Céu Guarda por aqui. E de tudo o que trouxe de fora. São eles que revelam o oculto no lugar sem explicarem o propósito e deixando que a leitura do público complete, eventualmente, uma narrativa rarefeita.
A viagem está no centro de toda a deslocação neste espaço. Desde as obras da coleção até às reservas escondidas da luz e omissas ao visitante usual de onde Céu Guarda escolhe o que ver. Todos estes autores foram ver mundo. Encheram os olhos e o entendimento daquilo que era (e é) diferente de si retornando a posteriori essa alteridade em forma de produto artístico. Classificar o mundo, enumerá-lo, arrumá-lo, explicá-lo ou, pelo contrário, vê-lo pela trama da surpresa e do insólito, daquilo que é simplesmente do próprio. Ou então ser o resultado de se ter voltado um outro após a viagem ter obrigado a atenção a deter-se, sem pressa, naquilo que é de outro.
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