PT

EN
[Festival DDD] - Utopia
© DR
Utopia
Diana Niepce
[Festival DDD] - Utopia
© DR

Habitamos uma espiral corrosiva de destruição. Observamos o corpo de forma simplista e corremos atrás da produção de um outro corpo. Este não está bom. Somos contaminados pela norma vigente que só existe no lugar da opressão. Este corpo não serve. Chafurdamos tais figuras excluídas no curral porque nunca nada é suficiente. Neste cenário imaginado, o ferro conta a sua história no corpo, dura e violenta, mas há excrementos por todo o lado e vivemos no paraíso. Através do fascínio da reconstrução do meu próprio corpo, analiso e recrio representações contraditórias do objeto que é o corpo. Torno a reconstrução do corpo, a minha musa e através dela adoto o processo ao corpo do outro. Estamos no campo da objetificação e também da problematização. Interessa-me homenagear os corpos por aquilo que são, através da sua própria história e saber. Interessa-me usar o corpo uma linguagem crua, violenta e erótica, como espelho da representatividade do corpo na sociedade, sem ser obrigada a normalizá-lo. Utopia é uma performance duracional sustentada entre a transgressão e a opressão dos limites físicos. — Diana Niepce

27
Abr
28
Abr
2024
Teatro do Bolhão
15:00
R. Formosa, 342/346

Mais info

[Festival DDD] - Utopia

Evento de

DDD — Festival Dias da Dança
Dança

Habitamos uma espiral corrosiva de destruição. Observamos o corpo de forma simplista e corremos atrás da produção de um outro corpo. Este não está bom. Somos contaminados pela norma vigente que só existe no lugar da opressão. Este corpo não serve. Chafurdamos tais figuras excluídas no curral porque nunca nada é suficiente. Neste cenário imaginado, o ferro conta a sua história no corpo, dura e violenta, mas há excrementos por todo o lado e vivemos no paraíso. Através do fascínio da reconstrução do meu próprio corpo, analiso e recrio representações contraditórias do objeto que é o corpo. Torno a reconstrução do corpo, a minha musa e através dela adoto o processo ao corpo do outro. Estamos no campo da objetificação e também da problematização. Interessa-me homenagear os corpos por aquilo que são, através da sua própria história e saber. Interessa-me usar o corpo uma linguagem crua, violenta e erótica, como espelho da representatividade do corpo na sociedade, sem ser obrigada a normalizá-lo. Utopia é uma performance duracional sustentada entre a transgressão e a opressão dos limites físicos. — Diana Niepce

Partilhar

LINK

Relacionados

Da secção

Palcos
agenda-porto.pt desenvolvido por Bondhabits. Agência de marketing digital e desenvolvimento de websites e desenvolvimento de apps mobile