"Já passaram 28 anos desde que me mudei da minha terra natal. Primeiro, Londres, depois Paris e, atualmente, Marselha. 28 anos em que não esqueci o umuko, essa árvore que ilumina a minha infância. Essa árvore vermelha brilhante, vermelha-terra, que me liga ao que começa, ao que se perde e se reencontra, quando regresso, ao que continua..."
Invocando o umuko, a árvore da cura, a árvore ancestral, a guardiã das histórias, Munyaneza convida cinco jovens artistas, poetas, dançarinos, músicos, da cena ruandesa, — que tecem o legado do passado com a criatividade e a audácia do futuro, tão teimoso na precariedade do quotidiano. Em umuko, o passado e o futuro em Kinyarwanda, encontram-se e contam histórias através do corpo, da poesia, da música e do canto. — Dorothée Munyaneza / Cie Kadidi