Na sociedade burguesa do Porto de Oitocentos, a mulher tem uma presença cada vez mais visível nos hábitos de encontro social, que destaca a sombrinha como acessório indispensável à toilette feminina. Sinal de elegância e estatuto social, a sombrinha complementa o traje e a delicadeza da mulher com os seus detalhes refinados: contas, bordados, missangas… Uma peça curiosa do Museu Romântico apresenta a haste na forma do punho de um espadim, sugerindo ironia e certa provocação, ao associar delicadeza feminina com a inesperada sugestão de uma arma pronta a desembainhar.