por Francisco Thiago Cavalcanti & um cavalo disse mamãe
Walesca Timmen
Oito pessoas resistem e sobrevivem num mundo violento e em colapso. Enquanto fazem uma grande travessia a pé, abrem espaço para a imaginação e para o encantamento, como um circo decadente com artistas melancólicos, mas plenos de esperança. E cantam. Cantam para espantar os seus males, para aliviar. Cantam como Gal Costa no álbum Cantar, lançado em 1974, no auge da ditadura militar no Brasil. Cantam um grito de liberdade, em tempos de guerras, intolerância e violência, quando sociedades e os seus Estados regressam a políticas autoritárias, de silenciamento e morte. Cantam ainda que o circo fique sem lona, que o mar invada as cidades, que a humanidade desaprenda a amar. Viver é muito perigoso, tal como estar em coletivo, quando as diferenças e dissonâncias provocam crises, opressões, conflitos, mas também novas compreensões sobre o que é “com-viver”. Que concessões podem abrir para caminhar em conjunto? — Francisco Thiago Cavalcanti & um cavalo disse mamãe
Oito pessoas resistem e sobrevivem num mundo violento e em colapso. Enquanto fazem uma grande travessia a pé, abrem espaço para a imaginação e para o encantamento, como um circo decadente com artistas melancólicos, mas plenos de esperança. E cantam. Cantam para espantar os seus males, para aliviar. Cantam como Gal Costa no álbum Cantar, lançado em 1974, no auge da ditadura militar no Brasil. Cantam um grito de liberdade, em tempos de guerras, intolerância e violência, quando sociedades e os seus Estados regressam a políticas autoritárias, de silenciamento e morte. Cantam ainda que o circo fique sem lona, que o mar invada as cidades, que a humanidade desaprenda a amar. Viver é muito perigoso, tal como estar em coletivo, quando as diferenças e dissonâncias provocam crises, opressões, conflitos, mas também novas compreensões sobre o que é “com-viver”. Que concessões podem abrir para caminhar em conjunto? — Francisco Thiago Cavalcanti & um cavalo disse mamãe