Bombarda é feita de múltiplas camadas visuais — mensagens urbanas fragmentadas que, à primeira vista, parecem banais, mas juntas contam a história invisível do bairro. A atividade Superficiário convida cada participante a tornar-se “recoletor de superfícies” do quarteirão: munidos de scanners portáteis, exploram ruas e recantos para capturar digitalmente intervenções urbanas, texturas arquitetónicas e marcas do comércio local.
Cada digitalização é uma peça de arquivo, mas também uma obra em si mesma — distorcida, ampliada, reimaginada. De regresso ao Martim Cópias, estas imagens são impressas ou projetadas, compondo um mosaico em mutação contínua. Nasce assim um arquivo coletivo e vivo, sempre incompleto, sempre em crescimento — um testemunho de que Bombarda se reinventa nas suas superfícies.
Este evento integra a programação da Pop-Up do Futuro, iniciativa inserida no Bombarda Digital, projeto financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência, liderado pelo Município do Porto em parceria com a Porto Digital, a Associação Quarteirão Criativo e a AHRESP.
Mais do que um evento cultural, a Pop-Up do Futuro é um ponto de encontro entre residentes, visitantes, comerciantes e criadores, consolidando Bombarda como um território de inovação, diversidade e experimentação.