Inicialmente, era de mel a embriaguez dionisíaca de insubmissão. De cavernas onde se dizia que as abelhas suavam mel. Como os humanos, quando o calor lhes torna a pele rubra e a “mania” os assola para longe da pulsão coletiva para o conforme. Manifestando-se como dança de urgência no amplexo, dança urgente de dionisíaca entidade sexualizada e multiforme, em constante mutabilidade nas entranhas, revolta das árvores e da floresta em silêncio, transgressão de identidades convictas, transgressão de terceiros excluídos. “Suores De Mel e A Morte Não Terá Domínio”, 50 anos após o 25 de Abril, trata a Dança como insubmissão e revolução dionisíaca de Heterodoxia. Para que a lição das revoluções não seja a de que nada se aprende com as revoluções porque nada na insurgência é já do presente e tudo no presente mete medo sem meter no medo o assombro. HCC & JvMT