Sunny é cantora numa banda decadente que vagueia por palcos decrépitos na RDA. Vive da música — e, apesar da precariedade, recusa conformar-se. Inspirada numa figura real e encarnando o desejo de liberdade e individualismo da juventude da Alemanha de Leste, Solo Sunny foi o último filme de Konrad Wolf e um fenómeno inesperado dos dois lados do Muro. Envolto em polémica, o filme sobreviveu às tentativas de censura e regressa agora restaurado, com imagens vibrantes de uma Berlim Oriental desaparecida e o retrato inquieto de uma mulher que quer viver à sua maneira.