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Rewilding Time
© Evgenia Emets
Rewilding Time
Eternal Forest com a artista e poeta Evgenia Emets
Rewilding Time
© Evgenia Emets
De 4 a 30 de junho de 2024, o Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto acolhe, na Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva, a exposição Rewilding Time, a última obra do projeto artístico Eternal Forest – que tem como objetivo a criação de 1.000 santuários florestais protegidos durante 1.000 anos – da artista e poeta Evgenia Emets.

Rewilding Time dá a conhecer a reflexão de uma artista sobre os ecossistemas florestais, a sua biodiversidade, complexidade, aptidão e o valor intrínseco da natureza. A exposição convida-nos a contemplar a história de uma floresta: desde o seu intricado início até ao seu desenvolvimento num ecossistema bem estabelecido, como uma floresta antiga.

Atualmente, a integridade fundamental da floresta está ameaçada em todo o mundo: restam apenas algumas florestas antigas. Estes ecossistemas são cada vez mais escassos, especialmente em Portugal, onde as florestas têm um longo histórico de alteração e fragmentação. Aqui, as pequenas áreas de habitats naturais resistem, sustentando ecossistemas prósperos, e assegurando a sobrevivência de espécies-chave de plantas e animais que podem estar à beira da extinção.

Em Rewilding Time, a complexidade e a interconetividade da floresta são reveladas através da investigação de um habitat específico: os carvalhais galaico-portugueses, caracterizados por espécies como Quercus orocantabrica e Quercus pyrenaica. Este é um habitat prioritário para o lobo ibérico, que desempenha um papel crucial na saúde e equilíbrio do ecossistema. Assim, a floresta é retratada como o produto de um processo ecológico contínuo, marcado por uma complexidade crescente e gradual. Explorando estas perspetivas, Rewilding Time estende-se por vários espaços: interligando o Jardim Botânico da Universidade do Porto, duas áreas florestais protegidas – Corno do Bico e Parque Nacional da Peneda Gerês - e a Galeria da Biodiversidade - Centro Ciência Viva.

No Jardim Botânico será apresentado um percurso artístico específico e uma experiência baseada na pesquisa artística nas áreas florestais protegidas. Por sua vez, a instalação na Galeria da Biodiversidade, oferece uma compreensão mais profunda da interação entre os organimos que habitam a floresta, através de um filme criado em colaboração com Tiago Lobo, bem como de mapeamentos e documentos oficiais de conservação da natureza.

No seu conjunto, Rewilding Time convida-nos a abordar o restauro e proteção das florestas com reverência, incentivando a reflexão sobre como podemos viver em reciprocidade com estes ecossistemas.

Rewilding Time foi desenvolvido em colaboração com investigadores do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, em particular do Jardim Botânico da Universidade do Porto, e do BIOPOLIS-CIBIO, através de uma prática multidisciplinar orientada pela investigação científica mais recente em torno da recuperação e proteção de ecossistemas.
03
Jun
30
Jun
2024
2024-06-03T18:00:00Z
2024-06-30T19:00:00Z
Jardim Botânico

Terça-feira a domingo | 10h00 às 13h00 e 14h00 às 18h00 (último acesso: 17h30)


3 de junho, 18h00 – Inauguração | Entrada livre

4 de junho de 2024, 17h30 - EXPERIÊNCIA ARTÍSTICA E PERCURSO, Jardim Botânico da U.Porto, inscrição prévia: s.educativo@mhnc.up.pt

28 de junho, 18h00-20h00 - “Rewilding Time” uma conversa com a artista, cientistas e público.

Gratuito

12+
Rua do Campo Alegre, 1191

Mais info

Rewilding Time
Gratuito
Exposição
De 4 a 30 de junho de 2024, o Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto acolhe, na Galeria da Biodiversidade – Centro Ciência Viva, a exposição Rewilding Time, a última obra do projeto artístico Eternal Forest – que tem como objetivo a criação de 1.000 santuários florestais protegidos durante 1.000 anos – da artista e poeta Evgenia Emets.

Rewilding Time dá a conhecer a reflexão de uma artista sobre os ecossistemas florestais, a sua biodiversidade, complexidade, aptidão e o valor intrínseco da natureza. A exposição convida-nos a contemplar a história de uma floresta: desde o seu intricado início até ao seu desenvolvimento num ecossistema bem estabelecido, como uma floresta antiga.

Atualmente, a integridade fundamental da floresta está ameaçada em todo o mundo: restam apenas algumas florestas antigas. Estes ecossistemas são cada vez mais escassos, especialmente em Portugal, onde as florestas têm um longo histórico de alteração e fragmentação. Aqui, as pequenas áreas de habitats naturais resistem, sustentando ecossistemas prósperos, e assegurando a sobrevivência de espécies-chave de plantas e animais que podem estar à beira da extinção.

Em Rewilding Time, a complexidade e a interconetividade da floresta são reveladas através da investigação de um habitat específico: os carvalhais galaico-portugueses, caracterizados por espécies como Quercus orocantabrica e Quercus pyrenaica. Este é um habitat prioritário para o lobo ibérico, que desempenha um papel crucial na saúde e equilíbrio do ecossistema. Assim, a floresta é retratada como o produto de um processo ecológico contínuo, marcado por uma complexidade crescente e gradual. Explorando estas perspetivas, Rewilding Time estende-se por vários espaços: interligando o Jardim Botânico da Universidade do Porto, duas áreas florestais protegidas – Corno do Bico e Parque Nacional da Peneda Gerês - e a Galeria da Biodiversidade - Centro Ciência Viva.

No Jardim Botânico será apresentado um percurso artístico específico e uma experiência baseada na pesquisa artística nas áreas florestais protegidas. Por sua vez, a instalação na Galeria da Biodiversidade, oferece uma compreensão mais profunda da interação entre os organimos que habitam a floresta, através de um filme criado em colaboração com Tiago Lobo, bem como de mapeamentos e documentos oficiais de conservação da natureza.

No seu conjunto, Rewilding Time convida-nos a abordar o restauro e proteção das florestas com reverência, incentivando a reflexão sobre como podemos viver em reciprocidade com estes ecossistemas.

Rewilding Time foi desenvolvido em colaboração com investigadores do Museu de História Natural e da Ciência da Universidade do Porto, em particular do Jardim Botânico da Universidade do Porto, e do BIOPOLIS-CIBIO, através de uma prática multidisciplinar orientada pela investigação científica mais recente em torno da recuperação e proteção de ecossistemas.

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