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Reinaldo Ferreira
Reinaldo Ferreira
pelo Colectivo de Poesia — Poetas a várias vozes
Reinaldo Ferreira

“Mínimo sou,
Mas quando ao Nada empresto
A minha elementar realidade,
O Nada é só o resto.”

Eis o que persiste gravado em pedra, das muitas palavras que nos foram deixadas por Reinaldo Ferreira, poeta que este mês celebramos no Colectivo de Poesia e que nasceu a 20 de Março de 1922 em Barcelona.

Filho do famoso Reporter X, José Régio descreveu-o como “uma inesperada revelação de mais um grande poeta português”, reconhecendo nele a essência dos mesmos poetas contemporâneos que tinham dado corpo à Presença.

Residiu em Moçambique – em cuja capital viria a morrer – descrevendo-o o também poeta Eduardo Pitta como: “uma lenda da comunidade homossexual moçambicana.” O mesmo Pitta que criticou os “complexos dos literatos”, esses que “são como aquelas pessoas que fodem ao som de Verdi mas têm sempre Stockhausen na ponta da língua” e têm vergonha dos poetas populares – aqueles cujas palavras são não apenas lidas, mas também cantadas.

Assim foi com Reinaldo Ferreira, poeta que partiu jovem, mas cuja palavras vibraram nas vozes de Adriano Correia de Oliveira, de Zeca Afonso ou de Amália.

Por isso, na terceira 3ª-feira de março, salvemos do esquecimento um poeta que tanto deixou à Cultura Portuguesa e que escreveu:

“Onde, aguardando, esperasse
Onde, cantando, me ouvisse,
Onde, podendo, bastasse,
Onde, vivendo, existisse”.

Vem ouvi-lo no Colectivo. Vamos resgatá-lo de volta à existência que lhe é devida

Entrada livre

18
Mar
2025
2025-03-18T21:30:00Z
2025-03-18T23:00:00Z
Casa Comum
21:30

+Cal

Gratuito

Praça de Gomes Teixeira

Mais info

Reinaldo Ferreira
Gratuito
Leitura

“Mínimo sou,
Mas quando ao Nada empresto
A minha elementar realidade,
O Nada é só o resto.”

Eis o que persiste gravado em pedra, das muitas palavras que nos foram deixadas por Reinaldo Ferreira, poeta que este mês celebramos no Colectivo de Poesia e que nasceu a 20 de Março de 1922 em Barcelona.

Filho do famoso Reporter X, José Régio descreveu-o como “uma inesperada revelação de mais um grande poeta português”, reconhecendo nele a essência dos mesmos poetas contemporâneos que tinham dado corpo à Presença.

Residiu em Moçambique – em cuja capital viria a morrer – descrevendo-o o também poeta Eduardo Pitta como: “uma lenda da comunidade homossexual moçambicana.” O mesmo Pitta que criticou os “complexos dos literatos”, esses que “são como aquelas pessoas que fodem ao som de Verdi mas têm sempre Stockhausen na ponta da língua” e têm vergonha dos poetas populares – aqueles cujas palavras são não apenas lidas, mas também cantadas.

Assim foi com Reinaldo Ferreira, poeta que partiu jovem, mas cuja palavras vibraram nas vozes de Adriano Correia de Oliveira, de Zeca Afonso ou de Amália.

Por isso, na terceira 3ª-feira de março, salvemos do esquecimento um poeta que tanto deixou à Cultura Portuguesa e que escreveu:

“Onde, aguardando, esperasse
Onde, cantando, me ouvisse,
Onde, podendo, bastasse,
Onde, vivendo, existisse”.

Vem ouvi-lo no Colectivo. Vamos resgatá-lo de volta à existência que lhe é devida

Entrada livre

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