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A “comédia lusitana” que João César Monteiro nos apresenta é seguramente das mais escatológicas de todo o cinema português. Munido de várias referências, da literatura (Junqueiro, Céline) à música (Quim Barreiros, Schubert, Mozart, Vivaldi, Wagner), passando pelo próprio cinema (Murnau, Wiene, Stroheim, e o próprio Monteiro), o cineasta olha impiedosamente para o passado, presente e futuro de Portugal, vaticinando um fado que é tudo menos épico ou glorioso. Dos resquícios do salazarismo aos vícios privados do cavaquismo, Recordações da Casa Amarela faz-nos olhar com um misto de horror e compaixão para aqueles fantasmas.
Sessão apresentada por Richard Peña (investigador e programador).
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A “comédia lusitana” que João César Monteiro nos apresenta é seguramente das mais escatológicas de todo o cinema português. Munido de várias referências, da literatura (Junqueiro, Céline) à música (Quim Barreiros, Schubert, Mozart, Vivaldi, Wagner), passando pelo próprio cinema (Murnau, Wiene, Stroheim, e o próprio Monteiro), o cineasta olha impiedosamente para o passado, presente e futuro de Portugal, vaticinando um fado que é tudo menos épico ou glorioso. Dos resquícios do salazarismo aos vícios privados do cavaquismo, Recordações da Casa Amarela faz-nos olhar com um misto de horror e compaixão para aqueles fantasmas.
Sessão apresentada por Richard Peña (investigador e programador).
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