Nesta oficina, Amargo e Inês Costa convidam o público geral, famílias e crianças a mergulhar no universo das publicações independentes, mais especificamente as fanzines, para refletir crítica e artisticamente sobre as repercussões do colonialismo em Portugal e no mundo. Através de colagem, desenho, escrita e experimentação gráfica, cada participante poderá contribuir para a construção de uma fanzine decolonial, onde questionaremos a ideia de “descobrimentos” e provocaremos a discussão sobre o passado colonial, falando também de algumas figuras de resistência e de acontecimentos que nos ajudarão a expandir as narrativas com que crescemos. O resultado será uma publicação colaborativa que poderão levar para casa no final, e que será, mais tarde, inserida na Biblioteca Ambulante Infantil Anticolonial desenvolvida pelo Sismógrafo, seguindo o protótipo FIU do Centro de Arte Santa Mònica.
Esta atividade faz parte do programa paralelo à exposição Protótipos do desejo instituinte. Santa Mònica para Sismógrafo, com curadoria de Clara Laguillo.
Esta proposta tem inspiração no protótipo Comunicação Interna do grémio de comunicação (Lara Martínez, Ángela Palacios e Anna Vilamú Bosch). Las Mònicas são artistas residentes no Centro de Arte que experimentam no âmbito relacional ou participativo de forma coletiva e transdisciplinar, organizados em sete grémios: comunicação, digitalização, edição, educação, espaços, gastronomia e participação. Selecionados anualmente por convocatória pública, desenvolvem protótipos de dispositivos de mediação artística para abrir a públicos diversos, os conteúdos, discursos e questões levantadas no Santa Mònica.