A primeira exposição individual de Rui Calçada Bastos na Galeria Fernando Santos apresenta um conjunto de obras vasto e intricado no que respeita a sua mais recente abordagem à pintura, ao trabalho sobre papel e a objetos escultóricos. Partindo de uma lógica de trabalho pontuada por uma determinada economia de meios, o artista desvela imagens que se transformam e ressignificam perante a ressonância háptica do tempo. Por acaso não é ocaso reune algumas das vertentes mais constantes na prática do artista, alinhando uma exposição caracterizada pela densidade mutifacetada da sua obra.