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Entre as torres sonoras das igrejas do Centro Histórico do Porto ecoam séculos de encontros e viagens. O órgão, rei dos instrumentos, fala com acento próprio, mas escuta e responde às vozes vindas da Europa. Nos seus tubos, ressoam o brilho das danças francesas, a eloquência das toccatas italianas, a densidade contrapontística germânica e a fantasia cromática do Norte da Europa.
O órgão ibérico dos séculos XVI a XVIII distingue-se pela clareza da policoralidade, pela presença marcante dos registos de palheta horizontal, pelo sermão musical e pelo uso expressivo dos contrastes dinâmicos. Com uma tipologia muito própria, o órgão ibérico não se desenvolveu isoladamente; absorveu a ornamentação virtuosística da Itália, as formas de dança e suítes herdadas da França, a estrutura e rigor contrapontístico da tradição germânica, e a riqueza harmónica cultivada nos Países Baixos. O repertório ibérico dialoga assim com as estéticas europeias, adaptando-as ao seu caráter exuberante e à acústica monumental dos templos peninsulares.
Este ciclo de quatro concertos propõe evidenciar essas inter-relações através das formas, revelando a Península como um ponto de confluência musical na Europa barroca e renascentista e que se projeta nas viagens ultramarinas.
PROGRAMA COMPLETO
SÁB 6 SET, 19H30
MOSTEIRO SÃO BENTO DA VITÓRIA
SÁB 4 OUT, 18H30
IGREJA DE SÃO LOURENÇO
SEX 31 OUT, 18H30
IGREJA DE SANTA CLARA
SÁB 29 NOV, 18H30
SÉ DO PORTO
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Entre as torres sonoras das igrejas do Centro Histórico do Porto ecoam séculos de encontros e viagens. O órgão, rei dos instrumentos, fala com acento próprio, mas escuta e responde às vozes vindas da Europa. Nos seus tubos, ressoam o brilho das danças francesas, a eloquência das toccatas italianas, a densidade contrapontística germânica e a fantasia cromática do Norte da Europa.
O órgão ibérico dos séculos XVI a XVIII distingue-se pela clareza da policoralidade, pela presença marcante dos registos de palheta horizontal, pelo sermão musical e pelo uso expressivo dos contrastes dinâmicos. Com uma tipologia muito própria, o órgão ibérico não se desenvolveu isoladamente; absorveu a ornamentação virtuosística da Itália, as formas de dança e suítes herdadas da França, a estrutura e rigor contrapontístico da tradição germânica, e a riqueza harmónica cultivada nos Países Baixos. O repertório ibérico dialoga assim com as estéticas europeias, adaptando-as ao seu caráter exuberante e à acústica monumental dos templos peninsulares.
Este ciclo de quatro concertos propõe evidenciar essas inter-relações através das formas, revelando a Península como um ponto de confluência musical na Europa barroca e renascentista e que se projeta nas viagens ultramarinas.
PROGRAMA COMPLETO
SÁB 6 SET, 19H30
MOSTEIRO SÃO BENTO DA VITÓRIA
SÁB 4 OUT, 18H30
IGREJA DE SÃO LOURENÇO
SEX 31 OUT, 18H30
IGREJA DE SANTA CLARA
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