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"Figura incontornável do Modernismo português, destacou-se como ensaísta, poeta e crítico literário, e foi uma figura de destaque da revista Presença, a qual dirigiu com outros vultos da geração, como José Régio e João Gaspar Simões.
Opositor declarado da ditadura de Salazar, foi preso diversas vezes, uma das quais juntamente com a esposa – Alice Gomes, filha do neo-realista Soeiro Pereira Gomes – acusado de angariar fundos destinados a apoiar os Republicanos na luta contra Franco.
Já na década de 50 exila-se no Brasil, onde permanece até ao fim da vida, sem concessões nem reconciliações com o regime, não chegando, ao contrário de Sena, a ver Portugal resgatado à Ditadura.
Poeta maior e homem heterodoxo, são dele estas palavras que constam do seu poema “Europa”, de 1945:
“Não – nem cárceres, nem deportações, nem represálias, nem torturas
acabarão jamais com a insubmissão do homem livre
[…]
Homem sem partido e de todos os partidos,
Que nasceram com a revolta porque não lhes vale de
Nada viver para serem escravos
[…]
QUE SÓ O HOMEM LIVRE É DIGNO DE SER HOMEM”.
Por isso, dia 15 de Julho, façamos memória de uma das muitas figuras da literatura Portuguesa que o regime fascista votou aos ostracismo e um dos grandes insubmissos do século XX. O mote será uma adaptação dos versos de um poema perdido que encerra o prefácio das suas “Poesias Completas”:
“Companheiros, vamos
Ressuscitar Casais Monteiro”
Entrada livre
Este evento está integrado nas Noites no Pátio do Museu.
Nota: a realização desta sessão ao ar livre está dependente das condições meteorológicas. Caso estas não sejam favoráveis, o evento poderá realizar-se no interior do edifício ou ser cancelado."
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"Figura incontornável do Modernismo português, destacou-se como ensaísta, poeta e crítico literário, e foi uma figura de destaque da revista Presença, a qual dirigiu com outros vultos da geração, como José Régio e João Gaspar Simões.
Opositor declarado da ditadura de Salazar, foi preso diversas vezes, uma das quais juntamente com a esposa – Alice Gomes, filha do neo-realista Soeiro Pereira Gomes – acusado de angariar fundos destinados a apoiar os Republicanos na luta contra Franco.
Já na década de 50 exila-se no Brasil, onde permanece até ao fim da vida, sem concessões nem reconciliações com o regime, não chegando, ao contrário de Sena, a ver Portugal resgatado à Ditadura.
Poeta maior e homem heterodoxo, são dele estas palavras que constam do seu poema “Europa”, de 1945:
“Não – nem cárceres, nem deportações, nem represálias, nem torturas
acabarão jamais com a insubmissão do homem livre
[…]
Homem sem partido e de todos os partidos,
Que nasceram com a revolta porque não lhes vale de
Nada viver para serem escravos
[…]
QUE SÓ O HOMEM LIVRE É DIGNO DE SER HOMEM”.
Por isso, dia 15 de Julho, façamos memória de uma das muitas figuras da literatura Portuguesa que o regime fascista votou aos ostracismo e um dos grandes insubmissos do século XX. O mote será uma adaptação dos versos de um poema perdido que encerra o prefácio das suas “Poesias Completas”:
“Companheiros, vamos
Ressuscitar Casais Monteiro”
Entrada livre
Este evento está integrado nas Noites no Pátio do Museu.
Nota: a realização desta sessão ao ar livre está dependente das condições meteorológicas. Caso estas não sejam favoráveis, o evento poderá realizar-se no interior do edifício ou ser cancelado."
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