A dádiva do prazer, também conhecida como experiência hedónica, deve o seu nome à figura da mitologia grega Hedone, designada deusa do prazer. Filha de Eros, o deus do amor, e de Psiquê, a personificação da alma, Hedone representava a satisfação dos sentidos, dos desejos e das necessidades humanas. Este projeto é parte de uma publicação e materializa-se em quatro momentos expositivos. É a primeira edição de um projeto bienal que pretende não só refletir sobre a temática do prazer, mas também sobre os diálogos que esta estabelece com a prática artística em geral. Cada edição convida quatro artistas a questionar, dialogar, colaborar e confrontar ideias em torno deste grande tema. Que lugar ocupa a experiência hedónica, o prazer, no mundo da arte contemporânea?
Didirella regressa à Playboy de 1984, corrigindo a história de Roberta Close, primeira musa trans brasileira, num gesto necessário para reposicionar a palavra “travesti” num lugar de potência e desejo.