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A imponente pintura do rei D. Pedro IV que mora, qual ícone tutelar, na sala de leitura da Biblioteca Pública Municipal do Porto, é o veículo para uma aproximação de descoberta do seu autor e de uma personalidade transbordante da cultura da cidade: João Baptista Ribeiro.
Nascido em 1790 em Vila Real, mas jovem radicado no Porto para estudar desenho, João Baptista Ribeiro poderá ser considerado o diretor-fundador do Museu do Porto: em pleno Cerco, é incumbido por D. Pedro IV de organizar o Museu Portuense (ou Museu de Pinturas e Estampas) e de coordenar a recolha de espólios dos mosteiros encerrados e das casas confiscadas aos rebeldes absolutistas; e, em 1836, é nomeado diretor, por decreto de D. Maria II. Deixa o Museu Portuense em 1839, já instalado no Convento de Santo António (abrirá ao público no ano seguinte).
Durante o Cerco, mantém contactos próximos e regulares com D. Pedro, sendo presença assídua no Paço para executar o retrato do monarca, de quem receberia um prelo litográfico.
Brilhante aluno de desenho dos mais importantes mestres do Porto do seu tempo, foi professor e diretor das três academias de Ensino Superior do Porto – a Academia Real de Marinha e Comércio, a Academia Portuense de Belas-Artes e a Academia Politécnica do Porto –, pintor, museólogo, pioneiro da litografia e do daguerreótipo.
É responsável por uma verdadeira sementeira cultural portuense, em academias, museus e galerias de arte. Morre em 1868 e é sepultado no cemitério do Prado do Repouso.
Com Maria José Goulão e Susana Pacheco Barros.
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A imponente pintura do rei D. Pedro IV que mora, qual ícone tutelar, na sala de leitura da Biblioteca Pública Municipal do Porto, é o veículo para uma aproximação de descoberta do seu autor e de uma personalidade transbordante da cultura da cidade: João Baptista Ribeiro.
Nascido em 1790 em Vila Real, mas jovem radicado no Porto para estudar desenho, João Baptista Ribeiro poderá ser considerado o diretor-fundador do Museu do Porto: em pleno Cerco, é incumbido por D. Pedro IV de organizar o Museu Portuense (ou Museu de Pinturas e Estampas) e de coordenar a recolha de espólios dos mosteiros encerrados e das casas confiscadas aos rebeldes absolutistas; e, em 1836, é nomeado diretor, por decreto de D. Maria II. Deixa o Museu Portuense em 1839, já instalado no Convento de Santo António (abrirá ao público no ano seguinte).
Durante o Cerco, mantém contactos próximos e regulares com D. Pedro, sendo presença assídua no Paço para executar o retrato do monarca, de quem receberia um prelo litográfico.
Brilhante aluno de desenho dos mais importantes mestres do Porto do seu tempo, foi professor e diretor das três academias de Ensino Superior do Porto – a Academia Real de Marinha e Comércio, a Academia Portuense de Belas-Artes e a Academia Politécnica do Porto –, pintor, museólogo, pioneiro da litografia e do daguerreótipo.
É responsável por uma verdadeira sementeira cultural portuense, em academias, museus e galerias de arte. Morre em 1868 e é sepultado no cemitério do Prado do Repouso.
Com Maria José Goulão e Susana Pacheco Barros.
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