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Museu do Porto Zabriskie Point Antonioni - Filme comentado
© DR
Zabriskie Point, de Michelangelo Antonioni
com Helena Pires
Museu do Porto Zabriskie Point Antonioni - Filme comentado
© DR

«Seja enquanto fantasia alegórica ou como ficção científica sobre o presente, o filme resulta numa meditação poética sobre uma América de sonho em estado de crise. […] Fazendo prodígios com os outdoors de L.A., a arquitetura high-tech, Death Valley e outros cenários áridos, Antonioni cria um retrato de uma América volátil que ele (como estrangeiro) e os hippies (como outsiders) vêem mais claramente do que os outros. Partindo de um avião roubado (o de Mark) e de um Buick emprestado (o de Daria), o realizador orienta a sua misteriosa trama romântica em direção a sonhos de amor universal (com o lírico envolvimento amoroso em grupo) e de destruição em massa (uma apocalíptica explosão-ballet), imaginados pela heroína, em visões espetaculares.» (Jonathan Rosenbaum, excertos de um texto sobre “Zabriskie Point”)

 

Ano: 1970

Duração: 110′

 

Michelangelo Antonioni (1912-2007) veio a interessar-se pelo teatro e pelo cinema, enquanto concluía os estudos em economia, em Bolonha, tendo escrito crítica de cinema e  inscrito depois no Centro Sperimentale di Cinematografia, em Roma. Começou a trabalhar na escrita de argumentos e como assistente de realização. Em 1943, realiza o seu primeiro filme, Gente del Po, um documentário. Depois do final da Segunda Grande Guerra, realiza várias curtas-metragens documentais e, em 1950, concretiza finalmente a sua primeira longa-metragem de ficção, Cronaca di un Amore. Depois de filmes como Le Amiche (1955) e Il Grido (1957), vem a afirmar-se definitivamente, com L’Avventura (1960), enquanto um dos maiores mestres do cinema moderno, produzindo a seguir La Notte (1961), L’Eclisse (1962), Il Deserto Rosso (1964) e Blow-Up (1966).

 

Helena Pires é professora associada no Departamento de Ciências da Comunicação do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, membro do Centro de Investigação em Comunicação e Sociedade. Tem publicado e desenvolvido trabalhos de investigação na área da cultura visual e urbana. É co-coordenadora da Passeio – Plataforma de Arte e Cultura Urbana (CECS/UMinho).

19
Set
2024-09-19T21:30:00Z
2024-09-19T16:15:13Z
Biblioteca Municipal Almeida Garrett
21:30

Gratuito

Jardins do Palácio de Cristal, R. de Dom Manuel II

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Museu do Porto Zabriskie Point Antonioni - Filme comentado
Gratuito
Conversa

«Seja enquanto fantasia alegórica ou como ficção científica sobre o presente, o filme resulta numa meditação poética sobre uma América de sonho em estado de crise. […] Fazendo prodígios com os outdoors de L.A., a arquitetura high-tech, Death Valley e outros cenários áridos, Antonioni cria um retrato de uma América volátil que ele (como estrangeiro) e os hippies (como outsiders) vêem mais claramente do que os outros. Partindo de um avião roubado (o de Mark) e de um Buick emprestado (o de Daria), o realizador orienta a sua misteriosa trama romântica em direção a sonhos de amor universal (com o lírico envolvimento amoroso em grupo) e de destruição em massa (uma apocalíptica explosão-ballet), imaginados pela heroína, em visões espetaculares.» (Jonathan Rosenbaum, excertos de um texto sobre “Zabriskie Point”)

 

Ano: 1970

Duração: 110′

 

Michelangelo Antonioni (1912-2007) veio a interessar-se pelo teatro e pelo cinema, enquanto concluía os estudos em economia, em Bolonha, tendo escrito crítica de cinema e  inscrito depois no Centro Sperimentale di Cinematografia, em Roma. Começou a trabalhar na escrita de argumentos e como assistente de realização. Em 1943, realiza o seu primeiro filme, Gente del Po, um documentário. Depois do final da Segunda Grande Guerra, realiza várias curtas-metragens documentais e, em 1950, concretiza finalmente a sua primeira longa-metragem de ficção, Cronaca di un Amore. Depois de filmes como Le Amiche (1955) e Il Grido (1957), vem a afirmar-se definitivamente, com L’Avventura (1960), enquanto um dos maiores mestres do cinema moderno, produzindo a seguir La Notte (1961), L’Eclisse (1962), Il Deserto Rosso (1964) e Blow-Up (1966).

 

Helena Pires é professora associada no Departamento de Ciências da Comunicação do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, membro do Centro de Investigação em Comunicação e Sociedade. Tem publicado e desenvolvido trabalhos de investigação na área da cultura visual e urbana. É co-coordenadora da Passeio – Plataforma de Arte e Cultura Urbana (CECS/UMinho).

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