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DAYDREAM THERAPY de BERNARD NICOLAS | EUA | 1977 | Experimental | 8min | M/6 | Inglês
Daydream Therapy é um curto manifesto criado em 1977 por Bernard Nicolas, enquanto estudante da UCLA, parte do movimento L.A. Rebellion — Los Angeles School of Black Filmmakers. Díptico a preto-e-branco e a cores, entre realidade e utopia, o filme combina a poderosa rendição de Pirate Jenny por Nina Simone, com o saxofone de Archie Shepp, em Things Have Got to Change, seguindo uma trabalhadora negra de hotel que, exausta, recorre a sonhos vívidos como fuga às indignidades do quotidiano laboral, onde sexismo e racismo marcam a sua experiência diária.
Ao transformar a rotina em fantasia política, Daydream Therapy entrega um testemunho poético e visceral do desgaste emocional e do despertar da consciência social. A sua fantasia revela tanto a dor do dia a dia, como a força da imaginação enquanto espaço de resistência— um reflexo do cinema da L.A. Rebellion, que cruza indignação política com desejo de justiça e visibilidade.
NATIONALITÉ: IMMIGRÉ de SIDNEY SOKHONA | França • Mauritânia | 1976 | Docuficção | 1h 25min | M/12 | Francês • Árabe
Documentário híbrido — entre ficção, registo real e ensaio cinepoético — filmado entre 1972 e 1975 por Sidney Sokhona, artista mauritano imigrado em Paris, e futura figura política. Narrado pelo próprio, o filme acompanha a chegada a França de Sidi, um operário mau- ritano, a sua integração forçada em trabalhos penosos, o confronto com o racismo institucional e a exploração nas habitações coletivas da Rue Riquet. Este ‘cinema-arma’, revela as primeiras manifestações e os círculos de solidariedade entre trabalhadores migrantes, num retrato vivo das tensões sociais e da consciência coletiva crescente na França dos anos 1970.
Restaurado em 2024 pela Cinémathèque Afrique — Institut Français, em parceria com a associação Talitha e o próprio Sokhona, a partir dos elementos em 16 mm originais, Nationalité: Immigré reforça a urgência de escutar narrativas históricas de resistência — e chega a 2025 com uma inquietante atualidade.
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DAYDREAM THERAPY de BERNARD NICOLAS | EUA | 1977 | Experimental | 8min | M/6 | Inglês
Daydream Therapy é um curto manifesto criado em 1977 por Bernard Nicolas, enquanto estudante da UCLA, parte do movimento L.A. Rebellion — Los Angeles School of Black Filmmakers. Díptico a preto-e-branco e a cores, entre realidade e utopia, o filme combina a poderosa rendição de Pirate Jenny por Nina Simone, com o saxofone de Archie Shepp, em Things Have Got to Change, seguindo uma trabalhadora negra de hotel que, exausta, recorre a sonhos vívidos como fuga às indignidades do quotidiano laboral, onde sexismo e racismo marcam a sua experiência diária.
Ao transformar a rotina em fantasia política, Daydream Therapy entrega um testemunho poético e visceral do desgaste emocional e do despertar da consciência social. A sua fantasia revela tanto a dor do dia a dia, como a força da imaginação enquanto espaço de resistência— um reflexo do cinema da L.A. Rebellion, que cruza indignação política com desejo de justiça e visibilidade.
NATIONALITÉ: IMMIGRÉ de SIDNEY SOKHONA | França • Mauritânia | 1976 | Docuficção | 1h 25min | M/12 | Francês • Árabe
Documentário híbrido — entre ficção, registo real e ensaio cinepoético — filmado entre 1972 e 1975 por Sidney Sokhona, artista mauritano imigrado em Paris, e futura figura política. Narrado pelo próprio, o filme acompanha a chegada a França de Sidi, um operário mau- ritano, a sua integração forçada em trabalhos penosos, o confronto com o racismo institucional e a exploração nas habitações coletivas da Rue Riquet. Este ‘cinema-arma’, revela as primeiras manifestações e os círculos de solidariedade entre trabalhadores migrantes, num retrato vivo das tensões sociais e da consciência coletiva crescente na França dos anos 1970.
Restaurado em 2024 pela Cinémathèque Afrique — Institut Français, em parceria com a associação Talitha e o próprio Sokhona, a partir dos elementos em 16 mm originais, Nationalité: Immigré reforça a urgência de escutar narrativas históricas de resistência — e chega a 2025 com uma inquietante atualidade.
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