DISJUNTOR é um projeto da CRL – Central Elétrica, composto por um programa de formação focado nas artes performativas, orientado para a pesquisa, reflexão, pensamento crítico e experimentação prática.
Surge do desejo de oferecer ao público uma experiência imersiva no campo da formação artística, convidando nomes consolidados do cenário das artes performativas, como Paula Aros Gho, Thereza Rocha e Francis Wilker.
Coordenado por Pedro Vilela, o projeto inclui duas formações gratuitas a acontecer durante o mês de julho de 2025, nas instalações da CRL – Central Elétrica.
O programa destina-se a artistas em qualquer fase do seu percurso artístico, intérpretes com interesse na criação, investigadorxs, criativxs da área teatral (cenografia, figurinos, luz e som, etc), e demais interessadxs de áreas como teatro, dança, performance, cinema/vídeo, artes visuais, literatura, filosofia ou pensamento crítico.
8 – 10 JULHO 2025, 17H – 20H
LABORATÓRIO DE ARTES CÉNICAS CONTEMPORÂNEAS SITUADAS
PAULA AROS GHO
Prazo limite para candidaturas: 02 julho
Anúncio dos resultados: 04 julho
Inscrição: através de envio de carta de motivação para p.vilela@circolando.com
Programa de caráter teórico-prático que oferece conhecimentos, ferramentas e procedimentos para a direção cénica situada, tendo como eixo central as teorias e práticas das estéticas do Performativo (Erika Fischer-Lichte). O laboratório ocorre ao longo de 3 dias e tem como foco principal orientar e acompanhar as/os participantes num processo formativo, oferecendo conteúdos teóricos, metodológicos e um espaço prático que permita experimentar propostas autorais, com o objetivo de aprofundar a linguagem e a assinatura artística própria.
Serão colocadas em prática metodologias de criação de materiais e design de projetos de estética situada e performatividade com audiências.
Este programa oferece um espaço de formação, pesquisa, reflexão e prática criativa que estimula o desenvolvimento de metodologias contemporâneas de criação cénica, com base na noção de performatividade situada, entendida como a evidência da copresença entre corpos, espacialidades, sonoridades e narrativas que constituem um evento ou performance.
Essas estéticas permitem que artistas e pesquisadoras/es se envolvam com o contexto territorial e social em que estão inseridos, ao mesmo tempo em que possibilitam que as audiências desenvolvam uma sensação de pertencimento em relação à criação artística, abrindo novas leituras e integrando o processo cultural ao contexto sociocultural.