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Gabriel da Costa não era ninguém quando deixou a cidade Invicta – e assim permaneceu na memória das gentes portuenses. Foi Uriel, o nome que adotou, quem se tornou ilustre, não pelo êxito, mas pela tragédia, na Europa do século XVII. Tentou integrar-se na comunidade judaica portuguesa, primeiro em Hamburgo, depois em Amesterdão, mas enfrentou rejeição e conflito. Judeu de origem cristã-nova, pensador herético e humanista radical, desafiou os dogmas da religião revelada, do catolicismo e do judaísmo rabínico. A sua recusa em se submeter valeu-lhe ostracismo, excomunhão e humilhação pública. Entre Humanismo, Judaísmo e repressão, a sua vida foi campo de tensões e reflexões profundas. Estas sessões propõem dar a conhecer o homem e o pensamento, luzes e sombras da modernidade nascente. Uriel, mártir do livre-pensamento, portuense do mundo, precursor de Espinosa. Um portuense silenciado, cuja sombra ainda paira sobre a modernidade.
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Gabriel da Costa não era ninguém quando deixou a cidade Invicta – e assim permaneceu na memória das gentes portuenses. Foi Uriel, o nome que adotou, quem se tornou ilustre, não pelo êxito, mas pela tragédia, na Europa do século XVII. Tentou integrar-se na comunidade judaica portuguesa, primeiro em Hamburgo, depois em Amesterdão, mas enfrentou rejeição e conflito. Judeu de origem cristã-nova, pensador herético e humanista radical, desafiou os dogmas da religião revelada, do catolicismo e do judaísmo rabínico. A sua recusa em se submeter valeu-lhe ostracismo, excomunhão e humilhação pública. Entre Humanismo, Judaísmo e repressão, a sua vida foi campo de tensões e reflexões profundas. Estas sessões propõem dar a conhecer o homem e o pensamento, luzes e sombras da modernidade nascente. Uriel, mártir do livre-pensamento, portuense do mundo, precursor de Espinosa. Um portuense silenciado, cuja sombra ainda paira sobre a modernidade.
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