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Irmandade Lapa Dia Museus Entre o Sagrado e o Profano
Entre o Sagrado e o Profano: o caso do Simulacro de Santa Vitória Mártir na Igreja da Lapa
Visita orientada
Irmandade Lapa Dia Museus Entre o Sagrado e o Profano

No âmbito das celebrações do Dia Internacional dos Museus, realiza-se uma visita orientada por Eduarda Vieira, investigadora, Professora Associada da Escola das Artes da Universidade Católica do Porto, e Joana Palmeirão, Doutora em Conservação e Restauro de Bens Culturais.

Inscrições: cultura@irmandadedalapa.pt



A Igreja da Lapa, localizada na cidade do Porto, é reconhecida por abrigar o sagrado corpo da Santa Mártir Vitória. Após a exumação das suas relíquias, juntamente com o vaso de sangue, das catacumbas de Roma em 1779, estas foram cuidadosamente vestidas e adornadas. De acordo com a inscrição que consta na cartela junto ao simulacro, o nome “Vitória” não corresponde ao seu nome próprio (nominis proprii), que estaria gravado na lápide. Assim, ela pode ter sido um dos muitos corpi santi batizados com o nome “Vitória”, cujo significado possivelmente evoca triunfo, sucesso e êxito. As relíquias foram trazidas para Portugal por intermédio de D. Francisco de Almada e Mendonça, embaixador na Corte de Roma, para veneração privada. Posteriormente, em 1811, o seu simulacro foi generosamente doado pela família à Irmandade da Lapa, promovendo assim a veneração pública da santa mártir.

18
Mai
2024
2024-05-18T15:30:00Z
2024-05-18T16:30:00Z
Igreja da Lapa
15:30

+Cal

Gratuito

Largo da Lapa, 1

Mais info

Irmandade Lapa Dia Museus Entre o Sagrado e o Profano
Gratuito
Visita

No âmbito das celebrações do Dia Internacional dos Museus, realiza-se uma visita orientada por Eduarda Vieira, investigadora, Professora Associada da Escola das Artes da Universidade Católica do Porto, e Joana Palmeirão, Doutora em Conservação e Restauro de Bens Culturais.

Inscrições: cultura@irmandadedalapa.pt



A Igreja da Lapa, localizada na cidade do Porto, é reconhecida por abrigar o sagrado corpo da Santa Mártir Vitória. Após a exumação das suas relíquias, juntamente com o vaso de sangue, das catacumbas de Roma em 1779, estas foram cuidadosamente vestidas e adornadas. De acordo com a inscrição que consta na cartela junto ao simulacro, o nome “Vitória” não corresponde ao seu nome próprio (nominis proprii), que estaria gravado na lápide. Assim, ela pode ter sido um dos muitos corpi santi batizados com o nome “Vitória”, cujo significado possivelmente evoca triunfo, sucesso e êxito. As relíquias foram trazidas para Portugal por intermédio de D. Francisco de Almada e Mendonça, embaixador na Corte de Roma, para veneração privada. Posteriormente, em 1811, o seu simulacro foi generosamente doado pela família à Irmandade da Lapa, promovendo assim a veneração pública da santa mártir.

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