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2García de Marina (Gijón, Espanha, 1975) é um fotógrafo que utiliza os objectos como meio de expressão. A reflexão pausada sobre estes e sobre as suas múltiplas possibilidades de conexão associativa, intencionais ou fortuitas, permite-lhe imprimir às suas imagens narrativas e significados que situam o seu trabalho no campo criativo da poesia visual. As suas séries caracterizam-se por uma forte carga emocional, pelo equilíbrio das composições e por uma estética depurada, que nos aproxima, por vezes, do mundo do subconsciente e dos sonhos.
Ao longo da última década, o trabalho de García de Marina tem sido apresentado um pouco por todo o mundo, em importantes projectos expositivos que o levaram a viajar por todos os continentes, tendo sido exibido em museus e instituições de reconhecido prestígio, bem como em alguns dos principais festivais internacionais de fotografia.
Apresenta agora, pela primeira vez em Portugal, Inocentes, a que se pode considerar a sua série mais comprometida. Num mundo actual onde assistimos diariamente ao avanço dos conflitos armados, das desigualdades e das discriminações, em Inocentes o autor afirma a necessidade de continuar a defender os valores da liberdade, da justiça e da paz. Trata-se, assim, de uma série que investiga o cumprimento dos direitos humanos, através de 51 fotografias que nos transmitem injustiças e sofrimentos, mas que também nos evocam esperança. García de Marina recorre, nestas imagens, a dois jogos de xadrez de vidro, transformando-os numa metáfora da fragilidade e vulnerabilidade do ser humano.2
Aitor Martínez Valdajos
Comissário da exposição
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2García de Marina (Gijón, Espanha, 1975) é um fotógrafo que utiliza os objectos como meio de expressão. A reflexão pausada sobre estes e sobre as suas múltiplas possibilidades de conexão associativa, intencionais ou fortuitas, permite-lhe imprimir às suas imagens narrativas e significados que situam o seu trabalho no campo criativo da poesia visual. As suas séries caracterizam-se por uma forte carga emocional, pelo equilíbrio das composições e por uma estética depurada, que nos aproxima, por vezes, do mundo do subconsciente e dos sonhos.
Ao longo da última década, o trabalho de García de Marina tem sido apresentado um pouco por todo o mundo, em importantes projectos expositivos que o levaram a viajar por todos os continentes, tendo sido exibido em museus e instituições de reconhecido prestígio, bem como em alguns dos principais festivais internacionais de fotografia.
Apresenta agora, pela primeira vez em Portugal, Inocentes, a que se pode considerar a sua série mais comprometida. Num mundo actual onde assistimos diariamente ao avanço dos conflitos armados, das desigualdades e das discriminações, em Inocentes o autor afirma a necessidade de continuar a defender os valores da liberdade, da justiça e da paz. Trata-se, assim, de uma série que investiga o cumprimento dos direitos humanos, através de 51 fotografias que nos transmitem injustiças e sofrimentos, mas que também nos evocam esperança. García de Marina recorre, nestas imagens, a dois jogos de xadrez de vidro, transformando-os numa metáfora da fragilidade e vulnerabilidade do ser humano.2
Aitor Martínez Valdajos
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