Viajamos porque nada no mundo nos consola por completo, nenhum espaço, nenhuma pessoa, nenhuma ideia, nenhum projeto. É preciso sair do lugar. As palavras do escritor Gonçalo M. Tavares acrescentam uma perspectiva literária à exposição temporária Horizontes Partilhados: Viagens e Transformações no Museu Nacional Soares dos Reis (MNSR).

Com comissariado literário de Gonçalo M. Tavares e comissariado científico de Ana Bárbara Barros, José da Costa Reis e Paula Fortuna Oliveira, do MNSR, a mostra estrutura-se em três núcleos centrais - Objetos e Viajantes, O Olhar (d)o Outro e Contaminações -, trazendo à luz do dia mais de 230 objetos que habitam as reservas, biblioteca e arquivo do Museu, bem como da Casa-Museu Fernando de Castro.

De um acervo que totaliza já mais de 18.000 bens culturais, o MNSR apresenta na sua exposição de longa duração pouco mais de 1.400, pelo que Horizontes Partilhados: Viagens e Transformações permitirá agora dar a conhecer outros objetos de valor inestimável, numa narrativa construída a partir do tema orientador da programação do MNSR para 2025: Confluências e Criação.


Entrada livre para residentes em Portugal.