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From Leviathan With Love
Jay Brunson
From Leviathan With Love
de Pedro Moreira
From Leviathan With Love
Jay Brunson
From Leviathan With Love encena um encontro no interior das entranhas da besta — uma descida alegórica através do consumo, da intimidade e da aniquilação. Inspirando-se no mito bíblico de Jonas, em Moby-Dick de Melville, no Pinóquio de Collodi e na boca infernal recursiva de Sin, de Final Fantasy X, a exposição reimagina Leviathan tanto como criatura, quanto como sistema: uma vasta inteligência digestiva, um motor de incorporação. A exposição apresenta uma história de amor entre a Morte (Samael) e o Abismo (Leviathan), onde a dádiva é um corpo e a oferenda é devorada. A obra medita sobre o consumo como condição existencial — nutricional, económica, espiritual — em que até a resistência se torna recurso.
Aqui, Leviathan espelha as lógicas dos sistemas de exploração: estruturas que não destroem o corpo, mas que o preservam tempo suficiente para extrair o que resta. Nas pregas da besta, o conforto torna-se arquitetura — quente, envolvente e anestesiante. A alternativa, um oceano de indeterminação, não oferece refúgio. A obra permanece nesta tensão: entre ser acolhido e ser consumido, entre o cativeiro suave e o terror da libertação.
Com colaboração de Jay Brunson
24
Mai
14
Jun
2025-05-24T17:00:00Z
2025-06-14T19:00:00Z
Galeria Dentro

Inauguração: 24 de maio, às 17h00
Visitas por marcação via email ou Instagram

R. do Almada, 254 (1º andar, sala 14)

Mais info

From Leviathan With Love
Exposição
From Leviathan With Love encena um encontro no interior das entranhas da besta — uma descida alegórica através do consumo, da intimidade e da aniquilação. Inspirando-se no mito bíblico de Jonas, em Moby-Dick de Melville, no Pinóquio de Collodi e na boca infernal recursiva de Sin, de Final Fantasy X, a exposição reimagina Leviathan tanto como criatura, quanto como sistema: uma vasta inteligência digestiva, um motor de incorporação. A exposição apresenta uma história de amor entre a Morte (Samael) e o Abismo (Leviathan), onde a dádiva é um corpo e a oferenda é devorada. A obra medita sobre o consumo como condição existencial — nutricional, económica, espiritual — em que até a resistência se torna recurso.
Aqui, Leviathan espelha as lógicas dos sistemas de exploração: estruturas que não destroem o corpo, mas que o preservam tempo suficiente para extrair o que resta. Nas pregas da besta, o conforto torna-se arquitetura — quente, envolvente e anestesiante. A alternativa, um oceano de indeterminação, não oferece refúgio. A obra permanece nesta tensão: entre ser acolhido e ser consumido, entre o cativeiro suave e o terror da libertação.
Com colaboração de Jay Brunson

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