Bem-vindos à mesa onde há sempre lugar.

Aqui, nem todos os pratos são para comer, mas às vezes podem impelir-nos para que os devoremos às dentadas.

Nesta refeição, as boas maneiras ditam que nos possamos deixar levar pelo delírio coletivo e que, ao trocarmos de roupa para jantar, possamos escolher o chapéu que quisermos, sem medo de parecer mal ou destoar. Caminhamos na fina linha entre o real, o imaginado, a miragem, o sonho, o pesadelo, as vozes das nossas cabeças e as vozes que ouvimos vindas das cabeças dos outros. A esta mesa, o padrão inverte-se e o normal passa a ser esperar que o improvável vá mesmo acontecer.