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DISPAR – FOTOGRAFIA ALTERNATIVA
Rastreando o Impermanente
Nada permanece igual. Tudo está em fluxo.
Em DISPAR, a transformação acontece não apenas dentro das obras, mas no próprio ato de olhar. Esta exposição é um espaço onde as imagens respiram, se dissolvem e reaparecem, onde os materiais transitam entre a presença e a ausência, onde o tempo deixa sua marca e depois desaparece.
Através de processos fotográficos alternativos—como cianotipia, revelador sustentável de caffenol, lumen prints, químigramas, fitogramas e watergrams—os artistas abrem mão do controle e permitem que a luz, a química e a matéria orgânica moldem suas criações. Suas obras não são representações fixas, mas encontros ativos com a impermanência. Texturas emergem e se desgastam, emoções se acendem e desaparecem, a natureza se forma e se refaz.
O que acontece quando abraçamos a mudança?
Franziska Nagelová, em Crush, captura o momento efémero em que as emoções surgem—reações químicas refletem o choque entre corpos, ideias e musas, expandindo-se e dissolvendo-se diante dos nossos olhos.
María Molina, em Holy Shift, reimagina o manto da Virgem como um espaço de metamorfose, onde tecidos, flores e tradições se confundem em identidades sobrepostas—frágeis, dolorosas, poderosas.
Dianaif, em and even the trees we walked under, nos conduz por uma caminhada através do tempo, onde a luz esculpe a incerteza em forma e sombra.
Isa Cancela reflete sobre os ciclos da natureza—sua resiliência silenciosa, sua decadência inevitável e a forma como muitas vezes tomamos seus ritmos como garantidos.
Julia Shuvchinskaya, em Ocean is my Lover, dialoga com o mar, um amante de toque imprevisível—profundo, lúdico, destrutivo, terno. Sua performance ao vivo nos convida a mergulhar nessa intimidade em mutação.
Marta Duarte, em To the Lighthouse, explora a icónica Foz do Douro, onde o rio encontra o mar. Através de uma série de cianotipias, Marta investiga os detalhes muitas vezes despercebidos desse local querido, ampliando o olhar das paisagens vastas para os elementos mais íntimos que moldam a identidade da costa.
Uma Experiência Multissensorial na Vernissage
DISPAR estende-se além do visual—é uma colaboração entre os sentidos:
As paisagens sonoras de Pedro Petiz ecoam as mudanças emocionais da exposição, imergindo-nos em um ambiente de impermanência.
A mesa de Mariana Martins de Oliveira — Flatbread Stories — é uma performance comestível que se desenrola como uma imagem revelando-se delicada, fugaz e sensorial. Pães sírios servem como base, evocando o papel onde as impressões se formam. Cinco molhos coloridos, inspirados nas tonalidades dos processos fotográficos, criam uma paleta de sabores e cores, enquanto folhas e flores comestíveis imprimem rastros efémeros no prato. Comer torna-se um ato de transformação, onde cada mordida dissolve e recria a composição, tornando o alimento tanto uma memória quanto uma experiência sensorial.
A instalação de luz de Júlia De Luca manipula a iluminação, revelando e apagando imagens em igual medida.
Participar desta exposição é aceitar o entre-lugar, a incerteza do que se forma e do que desaparece. É um convite para estar presente, testemunhar e deixar ir.
📍 Local: Allmo Gallery, Rua de Faria Guimarães 363, Porto, Portugal
🖼️ Exposição: 8.2.–23.2.2025
🎉 Abertura (Vernissage): 8 de fevereiro, às 18h.
Em colaboração com Allmo Gallery e Aquela Kombucha.
Mais info
DISPAR – FOTOGRAFIA ALTERNATIVA
Rastreando o Impermanente
Nada permanece igual. Tudo está em fluxo.
Em DISPAR, a transformação acontece não apenas dentro das obras, mas no próprio ato de olhar. Esta exposição é um espaço onde as imagens respiram, se dissolvem e reaparecem, onde os materiais transitam entre a presença e a ausência, onde o tempo deixa sua marca e depois desaparece.
Através de processos fotográficos alternativos—como cianotipia, revelador sustentável de caffenol, lumen prints, químigramas, fitogramas e watergrams—os artistas abrem mão do controle e permitem que a luz, a química e a matéria orgânica moldem suas criações. Suas obras não são representações fixas, mas encontros ativos com a impermanência. Texturas emergem e se desgastam, emoções se acendem e desaparecem, a natureza se forma e se refaz.
O que acontece quando abraçamos a mudança?
Franziska Nagelová, em Crush, captura o momento efémero em que as emoções surgem—reações químicas refletem o choque entre corpos, ideias e musas, expandindo-se e dissolvendo-se diante dos nossos olhos.
María Molina, em Holy Shift, reimagina o manto da Virgem como um espaço de metamorfose, onde tecidos, flores e tradições se confundem em identidades sobrepostas—frágeis, dolorosas, poderosas.
Dianaif, em and even the trees we walked under, nos conduz por uma caminhada através do tempo, onde a luz esculpe a incerteza em forma e sombra.
Isa Cancela reflete sobre os ciclos da natureza—sua resiliência silenciosa, sua decadência inevitável e a forma como muitas vezes tomamos seus ritmos como garantidos.
Julia Shuvchinskaya, em Ocean is my Lover, dialoga com o mar, um amante de toque imprevisível—profundo, lúdico, destrutivo, terno. Sua performance ao vivo nos convida a mergulhar nessa intimidade em mutação.
Marta Duarte, em To the Lighthouse, explora a icónica Foz do Douro, onde o rio encontra o mar. Através de uma série de cianotipias, Marta investiga os detalhes muitas vezes despercebidos desse local querido, ampliando o olhar das paisagens vastas para os elementos mais íntimos que moldam a identidade da costa.
Uma Experiência Multissensorial na Vernissage
DISPAR estende-se além do visual—é uma colaboração entre os sentidos:
As paisagens sonoras de Pedro Petiz ecoam as mudanças emocionais da exposição, imergindo-nos em um ambiente de impermanência.
A mesa de Mariana Martins de Oliveira — Flatbread Stories — é uma performance comestível que se desenrola como uma imagem revelando-se delicada, fugaz e sensorial. Pães sírios servem como base, evocando o papel onde as impressões se formam. Cinco molhos coloridos, inspirados nas tonalidades dos processos fotográficos, criam uma paleta de sabores e cores, enquanto folhas e flores comestíveis imprimem rastros efémeros no prato. Comer torna-se um ato de transformação, onde cada mordida dissolve e recria a composição, tornando o alimento tanto uma memória quanto uma experiência sensorial.
A instalação de luz de Júlia De Luca manipula a iluminação, revelando e apagando imagens em igual medida.
Participar desta exposição é aceitar o entre-lugar, a incerteza do que se forma e do que desaparece. É um convite para estar presente, testemunhar e deixar ir.
📍 Local: Allmo Gallery, Rua de Faria Guimarães 363, Porto, Portugal
🖼️ Exposição: 8.2.–23.2.2025
🎉 Abertura (Vernissage): 8 de fevereiro, às 18h.
Em colaboração com Allmo Gallery e Aquela Kombucha.
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