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Cumulus — ou a nuvem mais pesada
© David Lopes e Fábio Araújo
Cumulus — ou a nuvem mais pesada
de David Lopes e Fábio Araújo
Cumulus — ou a nuvem mais pesada
© David Lopes e Fábio Araújo
A exposição “Cumulus — ou a nuvem mais pesada”, dos artistas David Lopes e Fábio Araújo, desenvolveu-se a partir de uma performance que atravessa a história do Porto. Inspirada no percurso militar durante o Cerco do Porto, a performance de Fábio Araújo revisitou as antigas linhas de defesa das tropas miguelistas e liberais. Com uma farda militar e uma estrutura-mochila de metal às costas, o performer carregou uma secção de um desenho do século XIX de João Baptista Ribeiro, que documenta os bombardeamentos da cidade. Este gesto reflete sobre a imagem do titã Atlas, condenado a suportar o "peso dos céus", evocando o soldado como uma figura que carrega o peso da guerra.
A exposição convida a um diálogo sobre dualidades: o Porto urbano em tempos de paz e de conflito; a transformação atual das linhas de defesa estratégicas; e a imagem da nuvem versus o desenho da bomba. Estas reflexões levam-nos a pensar na vulnerabilidade humana em tempos de guerra e na capacidade da arte de trazer ao presente as memórias do passado.

Patente até 20 de dezembro, pode ser visitada de quarta a sexta-feira, das 10h às 18h, ou em horários alternativos mediante marcação.

Organização: INSTITUTO, paulo moreira architectures
Apoio: FBAUP, i2ADS, FCT, Direção-geral das Artes, Oficina Mescla, Pure Print, oBastidor
21
Nov
20
Dez
2024
2024-11-21T18:30:00Z
2024-12-20T18:00:00Z
INSTITUTO

Inauguração: 21 novembro, 18:30


Ppode ser visitada de quarta a sexta-feira, das 10h às 18h, ou em horários alternativos mediante marcação.

Gratuito

R. dos Clérigos, 44

Mais info

Cumulus — ou a nuvem mais pesada
Gratuito
Exposição
A exposição “Cumulus — ou a nuvem mais pesada”, dos artistas David Lopes e Fábio Araújo, desenvolveu-se a partir de uma performance que atravessa a história do Porto. Inspirada no percurso militar durante o Cerco do Porto, a performance de Fábio Araújo revisitou as antigas linhas de defesa das tropas miguelistas e liberais. Com uma farda militar e uma estrutura-mochila de metal às costas, o performer carregou uma secção de um desenho do século XIX de João Baptista Ribeiro, que documenta os bombardeamentos da cidade. Este gesto reflete sobre a imagem do titã Atlas, condenado a suportar o "peso dos céus", evocando o soldado como uma figura que carrega o peso da guerra.
A exposição convida a um diálogo sobre dualidades: o Porto urbano em tempos de paz e de conflito; a transformação atual das linhas de defesa estratégicas; e a imagem da nuvem versus o desenho da bomba. Estas reflexões levam-nos a pensar na vulnerabilidade humana em tempos de guerra e na capacidade da arte de trazer ao presente as memórias do passado.

Patente até 20 de dezembro, pode ser visitada de quarta a sexta-feira, das 10h às 18h, ou em horários alternativos mediante marcação.

Organização: INSTITUTO, paulo moreira architectures
Apoio: FBAUP, i2ADS, FCT, Direção-geral das Artes, Oficina Mescla, Pure Print, oBastidor

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