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O Museu e Bibliotecas do Porto propõem um percurso pela exuberância da música sacra portuguesa entre finais do século XVI e o início do XVII, através de obras de Vicente Lusitano, Manuel Rebelo, Estevão Lopes Morago e autores anónimos do manuscrito P-Pm MM 40. No centro do programa está Vicente Lusitano, um dos mais singulares compositores portugueses, cuja música, embora ainda pouco conhecida, revela um domínio impressionante da escrita polifónica.
Manuel Rebelo, mestre de capela da Sé de Évora a partir de 1596, representa uma nova geração que, sem abandonar o rigor polifónico, incorporou um sentido renovado de fluidez formal e expressão textual. Outro dos compositores retratados é Estevão Lopes Morago, considerado um dos mestres da transição entre o Renascimento e o Barroco ibérico.
Um lugar de destaque é reservado às obras anónimas, preservadas no manuscrito «P-Pm MM 40», pertencente à Biblioteca Pública Municipal do Porto. Este manuscrito, datável de cerca de 1585, constitui uma fonte fundamental para a compreensão do repertório sacro português da época, com obras que exemplificam uma estética de intensa devoção mariana.
Este concerto oferece, assim, um retrato multifacetado de uma época em que a música sacra portuguesa se afirmava, com voz própria, no panorama europeu – do esplendor intelectual de Lusitano à pureza devocional dos mestres anónimos.
PROGRAMA
Intérprete
ENSEMBLE ARTE MINIMA
Autores e obras musicais
VICENTE LUSITANO (ca. 1520—depois de 1561)
Præter rerum seriem
Clamabat autem
Crux et Virga
Vidi civitatem
MANUEL REBELO (ca. 1545—1647)
Kyrie de Missa Suscipe verbum virgo Maria
Sanctus de Missa Suscipe verbum virgo Maria
Agnus dei de Missa Suscipe verbum virgo Maria
MESTRES ANÓNIMOS (ca. 1585)
Ave sanctissima Maria
Virgo prudentissima
ESTEVÃO LOPES MORAGO (ca. 1620)
Exurge quare
Parce mihi domine
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O Museu e Bibliotecas do Porto propõem um percurso pela exuberância da música sacra portuguesa entre finais do século XVI e o início do XVII, através de obras de Vicente Lusitano, Manuel Rebelo, Estevão Lopes Morago e autores anónimos do manuscrito P-Pm MM 40. No centro do programa está Vicente Lusitano, um dos mais singulares compositores portugueses, cuja música, embora ainda pouco conhecida, revela um domínio impressionante da escrita polifónica.
Manuel Rebelo, mestre de capela da Sé de Évora a partir de 1596, representa uma nova geração que, sem abandonar o rigor polifónico, incorporou um sentido renovado de fluidez formal e expressão textual. Outro dos compositores retratados é Estevão Lopes Morago, considerado um dos mestres da transição entre o Renascimento e o Barroco ibérico.
Um lugar de destaque é reservado às obras anónimas, preservadas no manuscrito «P-Pm MM 40», pertencente à Biblioteca Pública Municipal do Porto. Este manuscrito, datável de cerca de 1585, constitui uma fonte fundamental para a compreensão do repertório sacro português da época, com obras que exemplificam uma estética de intensa devoção mariana.
Este concerto oferece, assim, um retrato multifacetado de uma época em que a música sacra portuguesa se afirmava, com voz própria, no panorama europeu – do esplendor intelectual de Lusitano à pureza devocional dos mestres anónimos.
PROGRAMA
Intérprete
ENSEMBLE ARTE MINIMA
Autores e obras musicais
VICENTE LUSITANO (ca. 1520—depois de 1561)
Præter rerum seriem
Clamabat autem
Crux et Virga
Vidi civitatem
MANUEL REBELO (ca. 1545—1647)
Kyrie de Missa Suscipe verbum virgo Maria
Sanctus de Missa Suscipe verbum virgo Maria
Agnus dei de Missa Suscipe verbum virgo Maria
MESTRES ANÓNIMOS (ca. 1585)
Ave sanctissima Maria
Virgo prudentissima
ESTEVÃO LOPES MORAGO (ca. 1620)
Exurge quare
Parce mihi domine
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