O ciclo de oficinas “A Pele do Bonfim – Derivas e Criação” propõe um percurso colectivo de atenção, contemplação e criação a partir do território da Freguesia do Bonfim. Inscrições aqui.

Ao longo de seis sessões, pretende-se abrir espaço para o encontro, a escuta e a partilha de experiências sobre a vida quotidiana no Bonfim. Cada sessão será um convite à experimentação sensível e ao diálogo. Através de caminhadas, conversas, observações e práticas simples de criação, iremos reunir materiais que comporão um mapa afectivo da freguesia, resultado colectivo deste processo.

As actividades são destinadas a pessoas adultas com autonomia de mobilidade, com interesse em explorar o seu entorno com atenção e curiosidade. Não é necessário qualquer tipo de experiência artística, apenas a vontade de participar.

🧭 Encontro 1 – Conhecer, conversar, lembrar.
🏛️ Encontro 2 – Primeiras explorações: um olhar sensível para a Junta de Freguesia do Bonfim.
🚶‍♀️ Encontro 3 – Deriva: olhar para a freguesia com calma, atenção, contemplação.
🧩 Encontro 4 – Organizar, selecionar, pensar junto.
🌿 Encontro 5 – Deriva a partir de pontos decididos coletivamente.
🖼️ Encontro 6 – Encerrar e partilhar: o que criamos, o que ficou, o que pode vir a ser.

Informações

Duração: 6 sessões (entre 2h e 3h cada)
Período: Setembro e Outubro de 2025
Datas: 13/09; 20/09; 27/09; 04/10; 11/10.
Horário: 11h às 13h (pode haver sessões que vão até às 14h)
Local: Junta de Freguesia do Bonfim e território do Bonfim
Facilitadora: Maíra Mafra

Sobre a facilitadora: Maíra Mafra é luso-brasileira (Rio de Janeiro, 1991). Artista multidisciplinar, desenvolve sua pesquisa principalmente no âmbito da escultura. É estudante finalista no mestrado em artes plásticas/escultura da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto - FBAUP. Tem vindo a pesquisar sobre práticas de habitar humanas e não humanas, partindo de reflexões sobre industrialização, urbanismo e higienismo - intrinsecamente relacionados em contextos modernos ocidentais ou ocidentalizados -, em função dos quais foram definidas formas de controle dos seres vivos no ambiente urbano: desde pessoas até as plantas ruderais, passando pelos insetos e microorganismos; desde a unidade mínima de habitação até o controlo de pragas. Refletindo sobre a questão da habitação e problematizando as distinções entre natureza e cultura, organismo e ambiente, rural e urbano. Seu trabalho está representado na The Largo Permanent Art Collection e na Coleção Municipal de Arte do Porto. Participou recentemente das exposições coletivas “Ensaios de uma Coleção” , “Chão que Pega” , “The Midsummer Exhibition” e “Entre a XIV e a XV: Desde o Sonho até ao Corpo”. Anteriormente, integrou exposições no Tunel (do qual fez parte como uma das pessoas fundadoras), na FBAUP, na Associação Terra do Lagarto em Vilar de Amargo e na Fábrica Bhering (Rio de Janeiro). Licenciada em Ciências Sociais (Sociologia, Antropologia e Ciências Políticas) em 2017 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ao longo de sua trajetória frequentou a Escola de Artes Visuais do Parque Lage e a Escola de Belas Artes da UFRJ, no Rio de Janeiro, Brasil. Website: https://mairamafra.wixsite.com/site