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Aos 27 anos, Álvaro Siza foi proposto por António Jacobetty – arquiteto originalmente indicado pela UNICOOP – para a construção da nova casa-sede da Sociedade Cooperativa Humanitária de Todas as Classes de Consumo, Produção e Construção.
A direção havia comprado um terreno em Lordelo do Ouro, próximo da Avenida da Boavista e dos vastos jardins de Serralves, no qual Siza exploraria uma implantação altiana, explodindo o espaço térreo a partir de um ângulo reto ancorado junto à entrada. Contrastava-se assim o volume paralelepipédico dos serviços administrativos, com três andares, da articulação em forma de leque dos serviços de distribuição, uma tipologia de loja mais próxima dos supermercados contemporâneos do que da mercearia tradicional.
A linguagem brutalista do betão aparente era complementada pela expressão cálida da carpintaria das fachadas, em afizélia, que se fundia com o mobiliário interior.
Infelizmente, seis anos após a inauguração de 1963, outra administração procedeu à substituição da caixilharia em madeira em favor de uma em alumínio, por recomendação de técnicos externos. O edifício sofreu bastante com esta e outras alterações mas, apesar de algum abandono, a sua vitalidade estrutural continua latente.
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Aos 27 anos, Álvaro Siza foi proposto por António Jacobetty – arquiteto originalmente indicado pela UNICOOP – para a construção da nova casa-sede da Sociedade Cooperativa Humanitária de Todas as Classes de Consumo, Produção e Construção.
A direção havia comprado um terreno em Lordelo do Ouro, próximo da Avenida da Boavista e dos vastos jardins de Serralves, no qual Siza exploraria uma implantação altiana, explodindo o espaço térreo a partir de um ângulo reto ancorado junto à entrada. Contrastava-se assim o volume paralelepipédico dos serviços administrativos, com três andares, da articulação em forma de leque dos serviços de distribuição, uma tipologia de loja mais próxima dos supermercados contemporâneos do que da mercearia tradicional.
A linguagem brutalista do betão aparente era complementada pela expressão cálida da carpintaria das fachadas, em afizélia, que se fundia com o mobiliário interior.
Infelizmente, seis anos após a inauguração de 1963, outra administração procedeu à substituição da caixilharia em madeira em favor de uma em alumínio, por recomendação de técnicos externos. O edifício sofreu bastante com esta e outras alterações mas, apesar de algum abandono, a sua vitalidade estrutural continua latente.
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