No dia 16 de junho, às 19h00, na Biblioteca de Serralves, a Fundação de Serralves convida para a apresentação do livro CANÇÃO CONTEMPORÂNEA: OBRAS DA COLEÇÃO MÁRIO TEIXEIRA DA SILVA NA COLEÇÃO DE SERRALVES, com a presença de Adelaide Duarte, Pedro Oliveira, Susana Lourenço Marques e Marta Moreira de Almeida.

Numa conversa entre a investigadora Adelaide Duarte, do Instituto de História da Arte da FCSH – Universidade Nova de Lisboa, Susana Lourenço Marques, professora da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, Pedro Oliveira, galerista e consultor de arte contemporânea, e Marta Moreira de Almeida, diretora-adjunta do Museu de Serralves e curadora da exposição, partilhar-se-ão reflexões sobre o percurso do colecionador, o contexto histórico galerístico e a relevância desta coleção para o acervo da instituição.

Canção Contemporânea é o título da exposição dedicada à primeira apresentação em Serralves da coleção de arte contemporânea criada pelo galerista e colecionador Mário Teixeira da Silva (Porto, 1947—2023, Lisboa), recentemente depositada na Coleção de Serralves.

Iniciada na década de 1970 e pautada pelo seu gosto pessoal, a Coleção reflete com clareza o modo de trabalho rigoroso e orgânico de Mário Teixeira da Silva e vai muito além da simples reunião de um conjunto de obras de arte. Os anos 1970 marcaram igualmente o início da atividade profissional de Mário Teixeira da Silva, oscilando entre o trabalho que desenvolveu como museólogo, contribuindo para a organização de exposições no Centro de Arte Contemporânea do Museu Nacional Soares dos Reis, e o seu próprio projeto galerístico, a que deu o nome Módulo — Centro Difusor de Arte. Apesar do cruzamento óbvio de várias áreas de interesse na arte contemporânea, Mário Teixeira da Silva conseguiu sempre separar o papel de galerista do de colecionador, adquirindo obras que não estariam necessariamente no seu programa para o Módulo.

A presente publicação, com o mesmo título, reúne ensaios de Adelaide Duarte de Marta Moreira de Almeida, a par da mostra de mais de 200 obras patentes na exposição na Ala Álvaro Siza do Museu de Serralves, inclui também a referência à restante coleção em depósito em Serralves.