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O programa público que encerra a exposição Y’a Hamam Yalla Ma Tnam, Ma Tnam de Mounira Al Solh conta com a apresentação do documentário Dancing on the Ruins (2025), realizado por Bibi Fadlalla e produzido pela Ammodo Docs (Países Baixos / Itália). O filme acompanha o processo de trabalho de Mounira Al Solh, revelando como a artista libanesa recorre à prática artística como forma de resistência e de reconfiguração poética da experiência da guerra e da deslocação. Entrelaçando memórias pessoais, tradições musicais e práticas artesanais, o documentário revela uma dimensão lúdica e inventiva que contrasta com a dureza dos contextos que evoca, sublinhando o modo como Al Solh constrói espaços de esperança no meio das ruínas.
Após a projeção, terá lugar uma conversa entre Mounira Al Solh e a filósofa Stefanie Baumann. Investigadora no CineLab/IFILNOVA (Universidade NOVA de Lisboa), onde coordena o grupo Thinking Documentary Film, Baumann tem-se dedicado a explorar as interseções entre filosofia, cinema e práticas artísticas, com particular atenção ao documentário como dispositivo de mediação do real. A sua investigação sobre práticas artísticas do Líbano estabelece um terreno fértil de diálogo com Al Solh, permitindo discutir as tensões entre ficção e documento, memória e narrativa, que atravessam tanto o filme como a obra da artista.
A exposição Y’a Hamam Yalla Ma Tnam, Ma Tnam é comissariada por João Mourão e Luís Silva e reúne pela primeira vez um conjunto alargado de obras de Al Solh em que a artista explora os efeitos do conflito e da migração, mas também a potência da imaginação para reinventar a memória e criar espaços de solidariedade e cuidado. Entre o íntimo e o coletivo, o testemunhal e o fabulado, a prática de Al Solh afirma-se como uma reflexão crítica e sensível sobre a experiência contemporânea da violência e do deslocamento, convocando o público a pensar a arte como gesto de resistência e reinvenção.
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O programa público que encerra a exposição Y’a Hamam Yalla Ma Tnam, Ma Tnam de Mounira Al Solh conta com a apresentação do documentário Dancing on the Ruins (2025), realizado por Bibi Fadlalla e produzido pela Ammodo Docs (Países Baixos / Itália). O filme acompanha o processo de trabalho de Mounira Al Solh, revelando como a artista libanesa recorre à prática artística como forma de resistência e de reconfiguração poética da experiência da guerra e da deslocação. Entrelaçando memórias pessoais, tradições musicais e práticas artesanais, o documentário revela uma dimensão lúdica e inventiva que contrasta com a dureza dos contextos que evoca, sublinhando o modo como Al Solh constrói espaços de esperança no meio das ruínas.
Após a projeção, terá lugar uma conversa entre Mounira Al Solh e a filósofa Stefanie Baumann. Investigadora no CineLab/IFILNOVA (Universidade NOVA de Lisboa), onde coordena o grupo Thinking Documentary Film, Baumann tem-se dedicado a explorar as interseções entre filosofia, cinema e práticas artísticas, com particular atenção ao documentário como dispositivo de mediação do real. A sua investigação sobre práticas artísticas do Líbano estabelece um terreno fértil de diálogo com Al Solh, permitindo discutir as tensões entre ficção e documento, memória e narrativa, que atravessam tanto o filme como a obra da artista.
A exposição Y’a Hamam Yalla Ma Tnam, Ma Tnam é comissariada por João Mourão e Luís Silva e reúne pela primeira vez um conjunto alargado de obras de Al Solh em que a artista explora os efeitos do conflito e da migração, mas também a potência da imaginação para reinventar a memória e criar espaços de solidariedade e cuidado. Entre o íntimo e o coletivo, o testemunhal e o fabulado, a prática de Al Solh afirma-se como uma reflexão crítica e sensível sobre a experiência contemporânea da violência e do deslocamento, convocando o público a pensar a arte como gesto de resistência e reinvenção.
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