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"Dêem-me Liberdade" É um espetáculo teatral para seis atores e três músicos que celebra os 50 anos da Revolução de Abril.
Com encenação de António Capelo, tem dramaturgia de Zeferino Mota construída a partir de um trabalho de investigação e de criação sobre o tema Liberdade, a ser desenvolvido ao longo de ano e meio num conjunto de seis núcleos heterógeneos – uma universidade sénior, um grupo de teatro amador, uma associação cultural vimarense, um núcleo lusófono de Oslo, um projeto de integração de adolescentes, uma prisão feminina, uma escola profissional de teatro e a equipa artística do espetáculo.
Estes núcleos trabalharão criativamente tendo como ponto de partida documentos de natureza bem diversificada que testemunham a luta pela liberdade em Portugal entre 1820 e 1975, articulando-os com inquietações contemporâneas sobre os temas que o espetáculo reflete: para que serve a liberdade na sociedade de consumo? O desejo de ser livre pode vir a desaparecer nas sociedades do futuro?
Uma das caraterísticas inovadoras do projeto é essa quebra intencional de muros entre aqueles que ao longo dos últimos séculos escreveram e lutaram pela liberdade (dos mais lembrados como Garrett ou José Mário Branco), aos mais ignorados (como José de Sousa Bandeira ou Maria Arade), até aos que nos dias de hoje a questionam e se preocupam com a sua preservação.
O espetáculo vem ainda dar resposta a um enquadramento que costuma ser ignorado – a revolução dos cravos não foi apenas um grande momento nacional capaz de devolver a liberdade a um povo e de modernizar um país, mas paradigma de um outro modo de revolução já não baseado na violência, no sangue e no martírio. Procuramos devolver a dimensão mundial do movimento histórico português, a que não podemos ser alheios, e que temos o dever de integrar na nossa memória coletiva e de transmitir às novas gerações.
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"Dêem-me Liberdade" É um espetáculo teatral para seis atores e três músicos que celebra os 50 anos da Revolução de Abril.
Com encenação de António Capelo, tem dramaturgia de Zeferino Mota construída a partir de um trabalho de investigação e de criação sobre o tema Liberdade, a ser desenvolvido ao longo de ano e meio num conjunto de seis núcleos heterógeneos – uma universidade sénior, um grupo de teatro amador, uma associação cultural vimarense, um núcleo lusófono de Oslo, um projeto de integração de adolescentes, uma prisão feminina, uma escola profissional de teatro e a equipa artística do espetáculo.
Estes núcleos trabalharão criativamente tendo como ponto de partida documentos de natureza bem diversificada que testemunham a luta pela liberdade em Portugal entre 1820 e 1975, articulando-os com inquietações contemporâneas sobre os temas que o espetáculo reflete: para que serve a liberdade na sociedade de consumo? O desejo de ser livre pode vir a desaparecer nas sociedades do futuro?
Uma das caraterísticas inovadoras do projeto é essa quebra intencional de muros entre aqueles que ao longo dos últimos séculos escreveram e lutaram pela liberdade (dos mais lembrados como Garrett ou José Mário Branco), aos mais ignorados (como José de Sousa Bandeira ou Maria Arade), até aos que nos dias de hoje a questionam e se preocupam com a sua preservação.
O espetáculo vem ainda dar resposta a um enquadramento que costuma ser ignorado – a revolução dos cravos não foi apenas um grande momento nacional capaz de devolver a liberdade a um povo e de modernizar um país, mas paradigma de um outro modo de revolução já não baseado na violência, no sangue e no martírio. Procuramos devolver a dimensão mundial do movimento histórico português, a que não podemos ser alheios, e que temos o dever de integrar na nossa memória coletiva e de transmitir às novas gerações.
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